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Reforma de núcleo de saúde vai evitar pombos

Redação
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Pederneiras - Para acabar de vez com o problema dos pombos que se alojavam entre o forro e o telhado do prédio, o núcleo de saúde passou por uma reforma que durou aproximadamente um mês. Foram trocadas as telhas de amianto por telhas de cerâmica. O madeiramento foi refeito e os vãos vedados com concreto. A presença das aves era motivo de constantes reclamações por parte de moradores que, a partir de agoa podem esperar um pouco mais de tranqüilidade.

O prédio vinha servindo de abrigo para os pombos há mais de um ano e gerava preocupação, também, quanto os riscos de transmissão de doenças. Várias alternativas já haviam sido feitas pela Prefeitura para solucionar o problema, porém nenhuma delas obteve o sucesso esperado.

Dentre essas alternativas, foi usado um repelente onde a ave ficava presa por algum tempo e, quando conseguia se soltar ficava com medo de voltar ao local. Isso, sem contar as inúmeras vezes, em que foi feita a remoção manual dos pombos, limpeza de ninhos, retirada dos filhotes, mas a reprodução da espécie é muito rápida, dificultando a ação dos técnicos.

A nova estrutura do telhado, não permite que os pombos se alojem nos vãos e conseqüentemente, as aves não terão como fazer seus ninhos para procriar. Além disso, as telhas de amianto foram proibidas pelos órgãos de saúde porque o material seria um material cancerígeno.

Com as mudanças, a administração municipal espera que os pombos migrem naturalmente para outro local que não acarretem danos a saúde da população.

De acordo com Berto Frascareli, prefeito municipal em exercício, a reforma do telhado foi imprescindível para solucionar o problema, mas a população também tem que colaborar com a administração. Nós conversamos com os vizinhos do prédio para não alimentar mais os pombos senão eles vão acabar ficando. Com o tempo, por questão de sobrevivência eles vão migrar para outro local, ressalta.

De acordo com funcionários do núcleo de saúde, o número de pombos já é menor e a sujeira diminuiu bastante. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) informou que as aves não podem ser eliminadas através de métodos que as agridam. Portanto, o trabalho de limpeza dos dejetos produzidos pelas aves continua sendo realizado para manter a higiene do local e assegurar a saúde da população. Segundo a Prefeitura, é preciso somente um pouco de paciência e tempo para que as aves encontrem o seu espaço na natureza para poderem sobreviver.

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