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Dise acha crack escondido em cadeira

Rita de C. Cornélio
| Tempo de leitura: 2 min

A droga, num total de 70 gramas, estava bem escondida em uma casa no Jaraguá que seria ponto de tráfico.

Policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Bauru apreenderam 70 gramas de crack ontem. A droga estava acondicionada em pequenos pacotinhos no interior de um dos pés de uma cadeira de cozinha.

O ponto-de-venda de crack, na quadra 2 da rua Maria Benedita Cury, no Parque Jaraguá, já tinha sido visitado pelos policiais há cerca de 10 meses. Na época, nada foi apreendido. A Dise continuou as investigações e ontem, por volta das 10 horas, conseguiu apreender 60 pequenas pedras e seis pedras maiores que renderiam 60 pedras pequenas.

Levando em conta que cada pedra pequena é vendida a R$ 10,00, o valor total da apreensão foi de R$ 1,2 mil. A droga foi apreendida na casa de N.M.S., 47 anos (só iniciais do nome divulgadas pela Dise), mãe de uma criança de 5 anos. Segundo o delegado titular da Dise, José Henrique Gomes dos Santos, a mulher admitiu o comércio de drogas. Ela foi autuada em flagrante pelo artigo 12, tráfico de entorpecente, com pena prevista de três a 15 anos de reclusão. Ela foi encaminhada para o presídio feminino de Cabrália Paulista, disse.

Na opinião do delegado, o público-alvo da venda de crack são os adolescentes e o ponto-de-venda abastecia os viciados da região do Jaraguá. Foi a segunda busca que fizemos neste local. Havia denúncias constantes de tráfico, disse.

Além da droga, foram apreendidos R$ 345,00 em notas de R$ 10,00, R$ 50,00 e R$ 5,00. Apreendemos plásticos, fita crepe e adesiva e um aparelho celular, contou.

José Henrique enfatiza que a apreensão faz parte do combate ao tráfico periférico que, na opinião dele, é mola propulsora de outros tipos de crime. O viciado quer adquirir a droga e não tem condições financeiras para isso. Então, ele passa a praticar pequenos furtos, explicou.

A escalada para um crime mais violento, segundo ele, é questão de tempo. O viciado começa pelo furto e, em pouco tempo, pode cometer um roubo ou um latrocínio (matar para roubar). A nossa intenção é prevenir justamente isso, disse.

Pelas contas do delegado, o ponto de droga estourado ontem vendia, em média, 60 gramas de crack por dia. Multiplicando por 30, era vendido cerca de um quilo e meio por mês, disse.

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