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Daré assina com equipe J. Foyt

Redação
| Tempo de leitura: 2 min

Miami - Depois de uma inesperada mas excelente participação na primeira etapa da Indy Racing League (IRL), no último sábado, o brasileiro Aírton Daré assinou contrato para disputar o resto do campeonato pela equipe da lenda viva do automobilismo norte-americano A.J. Foyt.

Com isso, Darezinho deu fim às conversações com a equipe Panther, com a qual vinha negociando desde o mês de janeiro sem chegar a um acordo definitivo.

Impressionado com o desempenho do piloto de Bauru, Foyt lhe propôs substituir, pelo resto do ano, o norte-americano Donnie Beechler.

“Aírton não guiava um carro de corrida havia mais de seis meses, nunca havia sequer testado um Dallara antes da prova de classificação e mesmo assim se manteve sempre entre os três primeiros com um carro que ainda tinha a suspensão do ano passado e o motor reserva, com menos 20 cavalos. Na corrida de Phoenix, no dia 17, ele vai ter um equipamento à altura do desempenho que teve em Homestead”, elogiou Foyt.

Daré vinha negociando com a equipe Panther para correr ao lado do campeão Sam Hornish Jr. há mais de dois meses, mas a única confirmação que tinha era de disputar as 500 Milhas de Indianapolis. Havia também a promessa de se tornar o piloto de desenvolvimento da versão 2.003 do motor Chevrolet, mas só voltaria a correr nesse ano se levasse um patrocinador.

Foi, inclusive, um dos donos da Panther, John Barnes, quem indicou o brasileiro para Foyt quando Beechler se acidentou na manhã da sexta-feira, e a ele caberia negociar com Foyt.Até então, Daré estava confirmado para correr pela Panther nos dois próximos anos, mas a assinatura do contrato com Foyt desagradou a um dos sócios de Barnes, Gary Pedigo, que encerrou as negociações.

“Ele tomou essa atitude no calor dos fatos. Vou tentar mudar essa situação e deixar as portas da Panther abertas. Mas se não conseguir, tudo bem, a escuderia do Foyt pode se tornar tão boa quanto qualquer outra. Nunca guiei um carro tão bom e nunca tive uma equipe tão eficiente nas paradas de boxe em toda minha carreira. E posso continuar a me orgulhar de ser pago para correr, e de não ter de trazer patrocínio para as equipes”, afirmou um entusiasmado Daré.

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