Tribuna do Leitor

À mestra, com carinho


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É com respeito e humildade que aceito as correções feitas pela abalizada professora Maria da Glória De Rosa, a uma carta de minha autoria, em 17/07, quando, entre outras coisas, comento um diálogo histórico protagonizado por um pintor grego, de nome Apeles, que viveu na corte de Alexandre Magno, no séc. IV A.C., e um sapateiro. Por um “lapsus memoriae”, ou ignorância mesmo, troquei o pintor grego Apeles pelo filósofo grego Sócrates.

Reconhecendo o erro e calçando as “sandálias da humildade”, aproveito para fazer uma importante reflexão, útil para mim e para todos os que não reconhecem os seus erros. Quem se contamina com o vírus da auto-suficiência, diminui a sua produção intelectual.

Quem se embriaga com o orgulho, está condenado à pobreza intelectual, além de fazer da sua vida uma fonte de ansiedade. O orgulho gera muitos filhos, um dos quais é a dificuldade de reconhecimento de erros e uma necessidade compulsiva de estar sempre certo. Aquele que recicla seu orgulho e se liberta do jugo de estar sempre certo, transita pela vida com mais tranqüilidade. A pessoa que reconhece suas limitações é mais madura do que a que se senta no trono da verdade...

Pelo erro quanto ao nome de um dos personagens, penitencio-me, dizendo a mim mesmo:

- Professor, não vá além da gramática. Vivendo e aprendendo...

Gino Crês - professor

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