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Núcleo José Regino completa 10 anos

Cristiane Goto
| Tempo de leitura: 2 min

Abrigando mais de 1.000 casas, o núcleo José Regino completa neste mês dez anos de existência. Se por um lado o bairro possui ensino gratuito de boa qualidade, por outro necessita de maiores investimentos na área da saúde, avaliam os moradores, que ontem participaram de uma festa comemorativa ao seu aniversário.

Durante o evento, realizado no centro comunitário do bairro, equipes do programa Educação Comunitária das Administrações Regionais (Ecoar) realizaram um mutirão de limpeza de guias e sarjetas, capinação e tapa-buracos nas principais ruas do núcleo. A programação contou ainda com atividades de lazer - entre elas caminhão-palco, brinquedos, jogos, “Feira do Pastel” e baile animado pela dupla Tiago e Samuel.

A falta de serviços de saúde mais eficazes são apontados como principais deficiências no José Regino, afirma a merendeira e presidente da associação de moradores do bairro Eliza Arulo dos Santos. â€œÉ uma necessidade muito cobrada pela população”, observa. Segundo ela, o último levantamento apontou aproximadamente 4.800 pessoas vivendo no núcleo.

Uma das primeiras moradoras do bairro, a balconista Maria Cecília Germano destaca a melhoria do ensino nas escolas do José Regino, a Emei “Gilda Improta” e a Emef “Maria de Lourdes Colnaghi”, mas defende a implantação de um posto de saúde mais próximo ao bairro. Mãe de dois filhos, ela conta que, a exemplo de outras famílias, precisa de deslocar a um centro no Geisel ou no Jardim Redentor quando precisa de atendimento médico. â€œÉ â€˜fora de mão’”, pontua.

O enfermeiro Luciano Tanganelli, que está há um ano e meio no bairro, compartilha da mesma opinião de Germano. “Precisamos de um centro ou posto de saúde aqui porque o pessoal que adoece vai para o Redentor ou para o Geisel. Muitas pessoas não têm carro e a locomoção é mais difícil. Além disso, quando precisamos ligar pedindo ambulâncias, elas demoram para chegar porque são muitas ocorrências”, diz.

A dona de casa Maria Gontijo da Silva Pereira, assessora do centro comunitário do núcleo, concorda com os vizinhos de bairro, mas cobra maior participação dos moradores. “São mais de 1.000 casas e necessitamos que as pessoas participem mais. É fundamental que elas nos forneçam mais apoio, participando de palestras e reuniões que visam discutir as melhorias do bairro”, diz.

Engajada nos eventos e atividades relacionadas ao José Regino, a supervisora de vendas Simone Cristina Rodrigues ressalta a importância de trabalhar em favor do bairro. “Apesar das dificuldades, estamos procurando melhorar. O ensino é muito bom, mas o setor comercial poderia ser mais desenvolvido”, observa.

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