Hoje, o Núcleo Habitacional José Regino comemora 12 anos da entrega das 1.100 casas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU). Haverá uma festa para os moradores, das 8h às 18h, mas eles aproveitam a data para reivindicar melhorias no bairro. A associação de moradores e mutuários do bairro fará um abaixo-assinado para pedir um núcleo de saúde no bairro.
Segundo a presidente da associação, Elisa Carulo dos Santos, representantes do bairro participaram da 5.ª Conferência Municipal de Saúde e indicaram a construção de um núcleo de saúde como prioridade. Além disso, solicitaram um acesso ao bairro.
“Para sair do bairro, os moradores precisam passar pelo (Núcleo) Geisel ou pela (avenida) Cruzeiro do Sul. Mas pedimos que a (avenida) Jorge Schneyder Filho seja interligada até a Cruzeiro do Sul, sem passar pelo Geisel”, explica.
A moradora diz que as ruas do Núcleo Geisel estão muito movimentadas e o novo acesso diminuiria o fluxo de automóveis. “Está perigoso trafegar pelo Geisel. Meu filho, por exemplo, sofreu um acidente com um caminhão na entrada do bairro”, fala.
Apesar dos problemas, os moradores têm o que comemorar hoje. A prefeitura emprestará brinquedos para a diversão das crianças, como pebolim, rede de vôlei e outros jogos. Haverá, também, um concurso para escolher a “Garota José Regino”. As inscrições podem ser feitas na hora do evento, mas para participar é preciso ter mais de 12 anos. “As candidatas precisam ser alegres e simpáticas”, orienta Santos. A vencedora vai ganhar uma faixa e um presente surpresa.
Para as crianças que participarem das atividades, haverá distribuição de cachorro-quente e refrigerante. “Os alimentos foram doados pela comunidade. Haverá torneio de futebol para participantes de 10 a 14 anos e corrida, para crianças de 8 a 10 anos. Os ganhadores também receberão brindes, segundo a presidente da associação.
A cada dois anos, a entidade faz um censo para contagem da população. Da última vez, em 2005, o bairro tinha cerca de 6 mil moradores. Santos se mudou para o bairro assim que as casas foram entregues. “Mudei no dia da inauguração. Antes, morava em um quarto com meus quatro filhos. Quando recebi as chaves, fui para a minha casa no início da tarde do dia 15 (de setembro, de 1995) levar a mobília”, relembra.