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Jovem é condenado por assassinatos em Marília

Da Redação
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Marília - O desempregado Paolo Graziane Rodrigues Verga, de 22 anos, foi condenado anteontem pelo tribunal do júri de Marília (100 quilômetros de Bauru) por 4 votos a 3 a 16 anos de prisão em regime fechado pela participação no assassinato de duas pessoas em 2005 na boate Kubanacan. O crime foi um acerto de contas entre bandidos que ainda matou três pessoas, (uma mulher foi degolada).

O mecânico José Mário Ferreira, de 39 anos, foi absolvido por ter sido confundido com um homônimo. O crime teve participação de mais três pessoas ligadas à facção criminosa envolvida com tráfico de drogas. Em janeiro de 2005, foram mortos Marcos Roberto Carneiro e Eduardo Gonçalves da Silva, ferido e torturado com vários golpes de faca. Em seguida Paolo Verga ajudou a enterrar as vítimas no quintal da chácara.

No mesmo local também foram encontrados os corpos de Antônio Carlos de Oliveira, de 27 anos, o casal Alexandre Paulino de Souza, 24 anos, e Bárbara Luiza Reis de Siqueira, de 22 anos. Ela teve a cabeça cortada pelos criminosos.

Uma testemunha com colete a prova de balas depôs no julgamento anteontem protegida por policiais militares. Ela trabalhou por 8 anos de telefonista do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em depoimento, ela reconheceu Paolo Verga. A chácara era utilizada para negociação de drogas. O acusado negou participação no crime. Paolo cumprirá pena na penitenciária de Álvaro de Carvalho.

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