Em 2008, o ‘mascote’ do famoso sanduíche Bauru, instalado no Parque Vitória Régia, foi arrancado de sua base e levado por quatro universitários para decorar a república que moram. Presos em flagrante por tentativa de furto, os estudantes foram liberados após passar o dia na delegacia. Antes do episódio, o Bauruzinho havia sido alvo de pichadores.
Desde março de ano passado, o ‘mascote’ divide espaço com um painel fotográfico com imagens da cidade no Terminal Rodoviário. A “reinauguração” da estátua aconteceu seis meses depois dela ter sido levada do Vitória Régia por estudantes. A versão 2009 chega com um reforço nos pés para evitar que o boneco seja furtado. O reforço na estrutura custou cerca de R$ 6 mil.
O furto do monumento e sua “viagem” até uma república de universitários, de onde foi recuperado, inspirou os idealizadores a criarem a versão inflável com três metros de altura, mais fácil de ser transportada. O boneco foi pensado para recepcionar visitantes em eventos. Pode contemplar aspectos culturais e visitar escolas públicas e privadas, levando a história da cidade e do sanduíche bauru.
Caso
Em audiência realizada no ano passado na 4.ª Vara Criminal de Bauru, dois dos quatro universitários denunciados por tentar furtar, a estátua do Bauruzinho decidiram aceitar a proposta de suspensão condicional do processo oferecida pelo Ministério Público (MP).
Desta maneira, conforme prevê o artigo 89 da lei número 9.099/95, Paulo Octávio de Azevedo e Rafael Rodrigues de Oliveira terão seus processos extintos após dois anos e voltarão a ser réus primários, se cumprirem uma série de condições. Dentre elas, a reparação do dano (salvo impossibilidade de fazê-lo), a proibição de frequentar determinados lugares, de sair da cidade por mais de 15 dias sem autorização judicial, além do compromisso de comparecer pessoalmente em juízo a cada dois meses.