Geral

Radiofrequência é nova técnica usada no tratamento de varizes

Vitor Oshiro
| Tempo de leitura: 2 min

Um novo tratamento para aqueles que sofrem com as famosas varizes promete menos dor e um pós-operatório melhor. O método de radiofrequência ainda é pouco utilizado no Brasil, não é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem um custo alto – aproximadamente R$ 2 mil -, porém, é considerado um grande avanço em relação às cirurgias convencionais.

“Com o método não há cortes. É introduzido um cateter na altura do tornozelo que envia ondas de calor para secar a veia por dentro. O processo deixa menos sequelas e manchas, além de ser minimamente invasivo”, explica o presidente da Seccional Bauru-Botucatu da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV – SP), Artur Rocha Lima.

Antes da radiofrequência, o procedimento mais moderno utilizado era o laser. Entretanto, o tratamento, que também utiliza o calor, geralmente causa bastante dor no processo de recuperação do paciente.

De acordo com ele, as varizes são consideradas por muitos um problema estético, contudo, elas representam um grande risco à saúde. “Muitos se preocupam com as varizes por ser algo feio. Porém, quando não tratadas, elas podem evoluir e causar sérios danos à saúde, como uma trombose, por exemplo”.

O médico ainda expõe que nos quadros mais graves, a evolução das varizes é a úlcera varicose. “Este ponto ocorre quando a circulação fica bastante afetada e a pele não aguenta e começa a cair. Fica uma ferida enorme no local”, explica.

Artur Lima afirma que o problema das varizes afeta tanto homens quanto mulheres, porém, alguns fatores fazem com que o grupo feminino seja o mais atingido. “Os homens são afetados entre 15% a 20%. Já as mulheres, entre 30% a 35%. Isso ocorre por causa da gravidez, pelos hormônios femininos e até pelo uso de salto alto, que diminui a circulação e força os músculos da batata da perna, causando as varizes”, finaliza.

Comentários

Comentários