Na coluna "Ao pé da letra" - JC de 19/6/11 - foi publicado um poema de Gilberto Sidney Vieira sob o título de "Mulher com M maiúsculo". Nele, é narrada a saga de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, que durante a Segunda Guerra Mundial era secretária do cônsul geral brasileiro em Hamburgo (Alemanha).
Getúlio Vargas havia proibido aos diplomatas emitirem vistos de entrada para judeus. Mas Aracy, contrariando as ordens recebidas, fez com que o cônsul brasileiro assinasse os passaportes, ignorando que se tratavam de judeus. Ela fez isto por amor cristão. Nada recebeu financeiramente para tal.
Por que nossas autoridades brasileiras, até esta data, não prestaram uma homenagem oficial a esta intrépida brasileira? Por que não se estuda nos livros-textos escolares a figura dessa Schindler brasileira? É preciso se corrigir tamanha injustiça.
Sylvia Elizabeth V. Marquez