Época em que vivemos pela busca do lucro fácil, da vantagem pessoal, do acúmulo de riquezas, da ostentação, de "gente" que rouba dinheiro de Hospital e zomba da justiça, me fez lembrar o Frei Chico da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, aqui próximo a Bauru, falecido em 2004.
O Frei Francisco Pessuto, dominicano, que fez voto de pobreza ao iniciar o seu ministério, não se importava se andava com calça ou camisa rasgadas, segundo o radialista e ministro da Eucaristia Souza Neto daquela cidade, Frei Chico foi o fundador do Centro Social e da Casa do Menor Carente, mas era a própria comunidade que notava e providenciava uma nova roupa para ele. Certa ocasião um fiel avisou a comunidade que a maleta que Chico carregava estava podre.
Uma vez o Frei Chico confidenciou a Souza que tinha vontade de tomar um café diferente, daqueles com cappuccino, imediatamente Souza sacou R$ 100,00 (Cem Reais) para o religioso. Isso aconteceu poucos dias antes de Chico morrer. Para surpresa ao preparar o corpo para o enterro, descobriu-se que ele tinha R$ 50,00 (Cinqüenta Reais) no bolso.
Posteriormente se soube da história: Frei Chico encontrou-se com uma pessoa que precisava fazer uma consulta médica na época R$ 50,00 (Cinquenta Reais). Deu o dinheiro guardou o resto e nunca tomou o café diferente. Após sua morte descobriram que o colchão onde Chico dormia estava em péssima condição, era praticamente só o estrado de madeira. E ele nunca reclamava de nada.
Houve momentos em que ele foi assoar o nariz e as pessoas perceberam que o lenço estava furado. Frei Chico era desapegado até mesmo para cuidar da sua própria saúde. Sentiu-se mal e não contou a ninguém, inclusive celebrando uma missa no dia seguinte. Não resistindo sentou-se num banco e ai então todos perceberam que ele não estava bem. Na verdade ele estava enfartado desde o dia anterior. Internado na UTI morreu horas depois.
Elias Brandão
Época em que vivemos pela busca do lucro fácil, da vantagem pessoal, do acúmulo de riquezas, da ostentação, de "gente" que rouba dinheiro de Hospital e zomba da justiça, me fez lembrar o Frei Chico da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, aqui próximo a Bauru, falecido em 2004.
O Frei Francisco Pessuto, dominicano, que fez voto de pobreza ao iniciar o seu ministério, não se importava se andava com calça ou camisa rasgadas, segundo o radialista e ministro da Eucaristia Souza Neto daquela cidade, Frei Chico foi o fundador do Centro Social e da Casa do Menor Carente, mas era a própria comunidade que notava e providenciava uma nova roupa para ele. Certa ocasião um fiel avisou a comunidade que a maleta que Chico carregava estava podre.
Uma vez o Frei Chico confidenciou a Souza que tinha vontade de tomar um café diferente, daqueles com cappuccino, imediatamente Souza sacou R$ 100,00 (Cem Reais) para o religioso. Isso aconteceu poucos dias antes de Chico morrer. Para surpresa ao preparar o corpo para o enterro, descobriu-se que ele tinha R$ 50,00 (Cinqüenta Reais) no bolso.
Posteriormente se soube da história: Frei Chico encontrou-se com uma pessoa que precisava fazer uma consulta médica na época R$ 50,00 (Cinquenta Reais). Deu o dinheiro guardou o resto e nunca tomou o café diferente. Após sua morte descobriram que o colchão onde Chico dormia estava em péssima condição, era praticamente só o estrado de madeira. E ele nunca reclamava de nada.
Houve momentos em que ele foi assoar o nariz e as pessoas perceberam que o lenço estava furado. Frei Chico era desapegado até mesmo para cuidar da sua própria saúde. Sentiu-se mal e não contou a ninguém, inclusive celebrando uma missa no dia seguinte. Não resistindo sentou-se num banco e ai então todos perceberam que ele não estava bem. Na verdade ele estava enfartado desde o dia anterior. Internado na UTI morreu horas depois.
Elias Brandão