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Marco Feliciano se diz perseguido

Folhapress
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O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse ontem em Camboriú (79 km de Florianópolis) que está sendo vítima da imprensa e que suas declarações têm sido manipuladas.

Ele citou como exemplo o episódio em que, durante um culto, chamou a atenção de um fiel que doou o cartão e não deixou a senha - foi em 2008, no mesmo congresso de missões que participou ontem.

“Foi aqui nesta tribuna que falei do cartão. Mas minha fala foi manipulada e o vídeo foi editado. Esta tribuna é a mais séria do Brasil”, declarou.

Naquele ano, na 11ª de suas 16 participações no congresso, Feliciano recebia ofertas de dinheiro e até de motos, quando chamou a atenção do fiel. “Samuel de Souza doou o cartão, mas não deixou a senha. Aí não vale. Depois vai pedir milagre para Deus, Deus não vai dar, e aí vai falar que Deus é ruim.”

Ontem, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara disse que “já percebeu que tudo que fala vende” e, ironizando o trabalho dos jornalistas, pediu uma salva de palmas.

“Vou deixar para falar o principal só hoje (ontem) à noite. Todos (jornalistas) vão ficar me esperando. O que eu vou falar vai mexer as estruturas do inferno.”

Feliciano falou para um publico de pelo menos 10 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. A maioria chegou antes das 8h e esperou até as 12h para ouvir o breve pronunciamento dele.

Muitos dos seguidores acompanharam a participação do pastor em quatro telões espalhados pelo Centro de Camboriú, cidade de 62.361 habitantes que, entre 20 de abril e 1º de maio, período do congresso missionário, espera receber 150 mil pessoas.

O 31º Congresso Internacional de Missões é organizado pelos Gideões Missionários da Última Hora, grupo que diz fazer benfeitorias no mundo com as doações recebidas nos cultos. O slogan é “A colheita ainda não acabou, Avante!”.

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