Cultura

O Sapato que Sabia Andar

Mariana Cerigatto
| Tempo de leitura: 2 min

Com direção de Mariza Basso e Julio Hernandes, estreia na próxima terça-feira, 20, o espetáculo gratuito “O Sapato que Sabia Andar”, com sessões às 15h e às 20h, no Teatro Municipal “Celina Lourdes Alves Neves”.

Livremente inspirado na obra homônima do escritor bauruense Luiz Vitor Martinello, o projeto conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Estado da Cultura, além da Prefeitura Municipal, Rádio 96 FM e Jornal da Cidade, entre outros parceiros. A obra deve ainda circular por Pederneiras nesta quarta.

O Sapato que Sabia Andar explora a temática social e política, e utiliza o teatro de animação de bonecos e objetos. Após o espetáculo, haverá bate-papo com o autor. A obra é a primeira produção para jovens e adultos da Cia. Mariza Basso Formas Animadas, companhia de Bauru que existe há nove anos, responsável por organizar o “Boneco Gira Boneco - Festival Internacional de Teatro de Bonecos” anualmente.

Cidade dos Sapatos

O espetáculo narra a história de uma Chinela cansada de obedecer aos pés de Alice, a empregada, sempre nas tarefas domésticas: do tanque para cozinha e da cozinha para o tanque, convence os sapatos da sapateira a fugir.

Em uma marcha de liberdade, sem família, sem tradição e sem propriedade, fundam a Cidade dos Sapatos. Lá, os pares não se entendem: o Sapato Esquerdo não quer mais obedecer ao Direito e o Direito ao esquerdo e, com isso, a Bota Militar estabelecerá a ordem – Direita é Direita e Esquerda é Esquerda!

No elenco, estão Mariza Basso e Caique Rufato. A produção executiva é de Kyn Junior.

  • Serviço

  • O Teatro Municipal fica na av. Nações Unidas, 8-9. A entrada é gratuita. A classificação indicativa é a partir de 12 anos. O agendamento de horários pode ser feito pelo telefone (14) 3235-1072.


    O autor do livro

    Luiz Vitor Martinello é professor de literatura e poeta. Criou, com outros poetas de Bauru, o Grupo Apenas, cujas atividades, exclusivamente dedicadas à poesia, eram declamações de versos pelas ruas centrais da cidade e performances.

    Referindo-se à sua poesia como lixeratura, escreveu, entre outros, os livros de poemas “Me apaixonei por mim, mas não fui correspondido”, “Gosto dos dias de muito sol só para ficar na sombra” e “Os anjos mascam chiclete”. Luiz Vitor é também autor infanto-juvenil.

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