O biólogo do DAE, Hudson Moggioni Munhoz, técnicos e parceiros da campanha “Da mobilização à floresta” realizam uma expedição a barco pelo rio Batalha, com o intuito de avaliar a situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), mais especificamente das matas ciliares, do curso d’água.
O rio Batalha é responsável por aproximadamente 40% da oferta de água de Bauru, abastecendo cerca de 138 mil pessoas.
A equipe da expedição conta com especialistas que farão o levantamento técnico da situação da vegetação das margens do rio.
O rio Batalha nasce em Agudos, passa por Piratininga, Bauru, Avaí, Reginópolis e deságua no rio Tietê próximo aos municípios de Pongaí e Uru.
A expedição será realizada hoje e amanhã, partindo de Avaí, passando por Reginópolis e terminando em Pongaí. A campanha “Da mobilização à floresta - articulação e sensibilização social para a conservação e recuperação das matas ciliares da bacia hidrográfica Tietê-Batalha” é realizada desde 2012 pelo Instituto Ambiental Vidágua e Instituto Pró-Terra, com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
A gestão do projeto é feita de forma participativa, com o envolvimento de parceiros de diversos segmentos sociais em seu Conselho Gestor e nas atividades.
O Código Florestal protege áreas consideradas relevantes para o equilíbrio ambiental. Dentre as classificações, há as Áreas de Preservação Permanente (APP), que incluem, entre outras, as matas ciliares, que têm a função de proteger os cursos d´água contra erosões, assoreamentos, proteger e alimentar a fauna local, evitar enchentes, filtrar eventuais resíduos sólidos, químicos, proteger o solo e restaurar serviços e funções dos ecossistemas.