Tribuna do Leitor

Antigas padarias e confeitarias


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Boas recordações dos tempos em que passávamos perto das padarias e sentíamos o aroma daquelas iguarias deliciosas que davam água na boca - pães, biscoitos, pudins de padaria, broas, roscas, bolachas, enfim, uma diversidade de produtos. Na área central e nos bairros, todos conheciam os donos destes estabelecimentos, muitos dos quais patrícios portugueses que sempre foram mestres na arte da panificação artesanal, inclusive havia as entregas de pães e leite a domicílio: a dona de casa deixava o embornal nos portões ou nas portas e de madrugada passava o padeiro com perua ou carroça adaptada.

Conversando com vários munícipes e amigos, reelembramos alguns desses inesquecíveis estabelecimentos, alguns permanecem em plena atividade e outros por variados motivos encerraram suas atividades. Vamos viajar no tempo: padaria e confeitaria da Lalai, padaria e confeitaria Canhos, na Vila Cardia (permanece até hoje como padaria N.S. Aparecida, dos irmãos Paulo e Emilson os mineiros), Comercial, na rua Floresta, de Domingos Comegno e dona Elvira; São Sebastião, Santo Antonio, do Guga e André Luiz na Bela Vista; Cinelândia, God Bread, Central, Cidinha, Santa Izabel, no centro da cidade; Vigor, na rua Araujo Leite, dos irmão Abrantes; Padilha, na Praça Washington Luiz; Elétrica, LS, Trigal, Torre de Belém, Campos Salles, Praça das cerejeiras; Santa Lucia, na rua Célio Daiben; União, na av Alfredo Maia; Moretti, no PVA; do Papai, São Judas Tadeu, Tonon, na Vila Cardia, Massa Pura, Alvorada, Odilon, Rei de Ouro; Pão e Cia, Jardim Santana, dona Mauricia, na Independência; Paraíso, na Praça Machado de Mello (funcionava dia e noite), Copacabana, na rua Rio Branco e Octavio Pinheiro Brisolla; Bell Pão, no Núcleo Geisel; Higienopolis, Pão Gostoso, av. Duque de Caxias, Bela, na Vila Bela; e muitos outros que citaremos em outras oportunidades. Preservar a memória de uma sociedade não significa atrelá-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares a fim de não perder conhecimentos e identidades.

José Eduardo Fernandes Avila, memorialista.

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