Regional

Aterro sanitário de Santa Cruz do Rio Pardo é interditado

Lilian Grasiela
| Tempo de leitura: 1 min

Jornal Debate
Otacílio Parras discute  com secretário do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante a interdição do aterro

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) interditaram nessa quinta-feira (2) o aterro sanitário de Santa Cruz do Rio Pardo (90 quilômetros de Bauru). O JC apurou que, sem ter para onde levar o lixo doméstico, o prefeito Otacilio Parras Assis (PSB) suspendeu a coleta na cidade.

O município de mais de 46 mil habitantes produz, por dia, cerca de 34 toneladas de lixo doméstico. Segundo a Cetesb, a área era utilizada para descarte irregular de lixo, ação que teria provocado o derramamento de chorume, contaminação do solo e emissão de gases na atmosfera.

De acordo com o órgão, em outubro de 2016, quando o aterro foi vistoriado pela última vez, técnicos constataram que o descarte de resíduos era feito sem nenhum sistema de proteção ambiental. “A Cetesb aplica, desde 2013, penalidades pelo funcionamento inadequado do local”, revela.

Com a interdição, a prefeitura terá de encaminhar o lixo para outro aterro, que deve ser licenciado pelo órgão ambiental. Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a área será vistoriada periodicamente para que os técnicos verifiquem o cumprimento da decisão.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo informou que enviaria nota sobre o assunto, o que não ocorreu até o fechamento desta edição. O JC apurou que, além de suspender a coleta, o prefeito tentava reverter a interdição do aterro na Justiça.

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