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Capitais regionais "puxam" economia

Aurélio Alonso
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Jaú tem projeto de lei no Congresso para virar Capital Nacional do Calçado Feminino

A estratégia de algumas cidades é ter rótulos que marcam a imagem por liderar algum segmento econômico. Na região de Bauru, há pelo menos seis "capitais", embora nenhuma delas seja sede de nenhum estado, mas ostentam liderança em áreas como calçado, turismo, cultura e até de produção de bicho de pelúcia.

A palavra "capital" tem a sua origem no latim "capitalis", o que manda, do vocábulo latino "caput", cabeça. O significado é algo que está acima dos outros, dominante, principal. Daí que Jaú é conhecida como a Capital do Calçado Feminino. Não tem como não lembrar da cidade, que já abriga um grande entreposto de venda varejista de sapatos conhecido como Território do Calçado, onde recebe uma média de 20 mil pessoas por mês, considerado um setor forte da economia do município, gerando empregos e renda.

No caso da Estância Turística de Ibitinga ficou conhecida como a Capital do Bordado. São cerca de 200 empresas que exibem e comercializam roupas e peças de bordados para mais de 200 mil pessoas, todos os anos. Desde 1974 é promovida a Feira do Bordado e até na procissão de Corpus Christi o ornamento em lençóis e fronhas fazem parte das decorações das ruas.

Já Brotas é conhecida como a Capital do Turismo de Aventura devido aos esportes radicais. O título foi conquistado aos poucos, fruto de um trabalho do poder público e da iniciativa privada e graças à natureza exuberante existente no município, bastante preservada, e ao relevo assimétrico das Cuestas. Botucatu também tem as características semelhantes de rochas, mas usa Terra da Aventura no lugar de capital.

Lençóis Paulista também cunhou o termo de Capital do Livro por ter uma biblioteca das mais completas e ser a cidade natal de um dos grandes escritores da língua portuguesa, Orígenes Lessa. A pequena Tabatinga é a Capital do Bicho de Pelúcia, devido a grande quantidade de empresas que produzem esse tipo de confecção e brinquedos de pano. Bauru também almeja a titulação de Capital do Voo a Vela.

O economista Reinaldo Cafeo explica que existe uma tendência de dizer com muita clareza que uma cidade ou região é o carro chefe. "São marcas e rótulos que as cidades adotam para virar um diferencial e ter o reconhecimento local, regional e nacional para serem polos de atração de consumidor para determinado segmento", explica.

O deputado federal Capitão Augusto viu na designação dos municípios um filão para a sua atuação parlamentar. Ele é o "padrinho" de 13 projetos de leis para oficializar as cidades como capital nacional de cada segmento.

Na região, Lençóis Paulista, Jaú, Brotas e Tabatinga já têm propostas tramitando no Congresso Nacional, mas há propostas para Bastos: Capital Nacional do Ovo, da Canoagem (Piraju), Balonismo (Rio Claro) entre outras. No caso de Ibitinga, desde 2016, o deputado Sinval Malheiros quer oficializar como a "Capital dos Bordados e dos Enxovais". 

Jaú busca uma segunda vocação

Capital do Calçado Feminino ficou conhecida em toda a região e no Estado de São Paulo, mas o setor de saúde já emprega mais do que o setor calçadista?

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O shopping Território do Calçado conta com cerca de 20 mil visitantes/mês em Jaú
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Jaú é conhecida como a Capital do Calçado Feminino
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O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Jaú, Carlos Alexandre Ramos (ao centro), diz que setor calçadista reduziu o número de empregos nos últimos anos
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O Território do Calçado ainda é um ponto de venda varejista que atrai muitos consumidores e faz parte do turismo de compras

A termologia capital até confunde muitas vezes com o fato de a localidade ser liderança administrativa, mas é na realidade uma espécie de peça de marketing que ajuda a marcar determinada vocação econômica específica da região. Jaú é considerado o terceiro polo calçadista do Estado. Os outros dois são Franca, especializado na produção de calçado masculino, e Birigui mais direcionado ao infantil. Mas nos últimos anos o setor de saúde tem expandido no município jauense e já supera em contratações o setor calçadista.

A concorrência com o produto asiático, principalmente os chineses, reduziu o mercado do polo calçadista. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Carlos Alexandre Ramos, reconhece que desde 2012 em diante houve redução de emprego quase pela metade no setor. 

Ramos conta que a prefeitura iniciou um planejamento estratégico de recolocar o papel de cada setor. O calçado continua importante e receberá investimentos, porém o setor de saúde já emprega mais do que o setor calçadista, de acordo com a prefeitura. O município tem um dos maiores hospitais do Estado de tratamento contra o câncer: o Amaral Carvalho que atrai pacientes do país inteiro para passar por tratamento e chegam a ficar hospedados por longo período na cidade. "Queremos também virar um polo de saúde, temos um hospital de referência de tratamento contra o câncer. Sozinho emprega mais de 2 mil pessoas, mas há a Santa Casa, hospital de tratamento psiquiátrico de referência regional e futuramente a cidade vai ganhar mais 500 vagas com a construção de um hospital da Unimed. Por isso vamos fazer um trabalho de incentivo da saúde virar um novo polo", conta.

O terceiro segmento que ajuda a impulsionar a economia jauense é o turismo de compras que tem uma ligação forte com o fato de a cidade ser a Capital do Calçado. O secretário acredita que o Território do Calçado pode ser considerado o maior shopping da América Latina. Está em expansão e deve ganhar futuramente um segundo centro de lojas em frente do atual na rodovia SP-225. Por mês passam pelas várias lojas cerca de 20 mil pessoas, sem contar o período de feriado. "É mais do que muitas cidades turísticas recebem de visitantes, por isso queremos fazer um trabalho de incentivo a esse setor. A cidade precisa continuar forte no calçado, mas tem outros polos como o turismo de compras e de saúde", comenta.

O fato de ostentar a marca Capital do Calçado Feminino ajudou a alavancar a economia, mas Ramos faz uma autocrítica de que o município não soube aproveitar essa oportunidade. "Deveríamos ter investido mais em marcas e calçados diferenciados. Acabou levando ao mercado produção de calçado barato, assim ficou vulnerável. Muito diferente de outros polos que têm marcas conhecidas. É importante que Jaú apresente novidades e invista em tecnologia e novos produtos", contou.

Independente de oscilações econômicas e novas vocações, Jaú continua sendo conhecida como a Capital do Calçado Feminino e o shopping existente às margens da SP-225 ainda é a vitrine desse polo regional.

Economista explica estratégia das cidades

O economista Reinaldo Cafeo explica que adotar uma marca ou rótulo como capital é a estratégia da cidade dizer com muita clareza ou região o que é o carro chefe na economia. "São marcas que acabam sendo adotadas pelos municípios para serem um diferencial e terem o reconhecimento local, regional e nacional. São polos de atração econômica. Quando penso em bordado, já vem o nome Ibitinga, no caso de Jaú o calçado", exemplifica.

Cafeo diz que é uma estratégia salutar. "É uma tentativa de passar ao imaginário da população uma referência que quando notar aquilo a pessoa e o investidor vão se deslocar para aquele local", ressalta.

O economista admite que a prática é muita antiga. É feita para ligar marca com a vocação econômica da localidade. "Não precisa falar muito para atrair investidor. Pode ser um reducionismo de um lado, mas é uma estratégia adequada quando a cidade não tem grande porte e precisa atrair consumidor e investidor."

Lençóis Paulista quer projeção nacional

Éder Azevedo/JC Imagens
Biblioteca Municipal Orígenes Lessa de Lençóis Paulista

Lençóis Paulista vem investindo para ser conhecida como a Capital Nacional do Livro. O município tem uma economia das mais promissoras com agroindústria de açúcar e álcool e uma das maiores empresas de refino de óleo do pais, mas é na área da cultura que quer virar a nova marca.

É terra natal do jornalista, contista, novelista, ensaísta e publicitário Orígenes Lessa. Um dos grandes escritores da literatura brasileira, dentre os romances conhecidos "O Feijão e o Sonho" (1938), "João Simões continua" (1959), "Beco da fome" (1972) dentro alguns, mas tem uma variada produção intelectual com vários prêmios literários. O escritor faleceu no Rio de Janeiro, em 13 de julho de 1986.

O ilustre "filho" influenciou a cidade a possuir uma das bibliotecas com grande acervo aberta ao público. Recentemente a instalação foi ampliada com uma arquitetura moderna e ponto de referência na área central da cidade.

O deputado federal Capitão Augusto é autor de um projeto de lei para transformar o município na Capital Nacional do Livro. Já teve até uma audiência pública realizada recentemente no Teatro Municipal que oficializou a busca pelo título.

"Lençóis já foi conhecida como Boca do Sertão, virou Princesinha dos Canaviais e, depois, ficou conhecida como Cidade do Livro. Hoje, nossa cidade se eleva para um novo patamar, o de Capital Nacional do Livro, conquista que fará o nome de Lençóis Paulista ir ainda mais longe, levando como marco a cultura que é o traço forte deste povo valoroso e trabalhador", disse o prefeito Anderson Lima, quando foi realizada a solenidade.

Duartina perdeu o título de Capital da Seda 

Malavolta Jr.
Bratac em Duartina encerrou atividades, mas foi a maior do país

Na lista das cidades que já ostentaram uma marca, Duartina perdeu o rótulo de Capital da Seda. O município já foi onde se concentrou a maior produção do bicho da seda e teve a Bratac, uma das maiores empresas de fiação de seda do mundo.

Com a abertura das exportações, muitas tecelagens fecharam suas portas para dar lugar ao tecido importado, especialmente da China. No município chegou a ter mais de 200 produtores de bicho da seda. No início dos anos 90, esse número chegou quase a 1.000 produtores. Naquela época 90% das propriedades rurais estavam voltadas para a produção de casulos. A sericicultura é uma atividade que oferece retorno em um tempo relativamente curto, mas a concorrência com produtos asiático praticamente acabou com o setor.

O secretário municipal de Duartina, José Domingos Giovanetti Junior afirma que atualmente somente quatro proprietários rurais ainda resistem no setor, mas já chegou a ter 250 produtores."A indústria têxtil perdeu mercado para o tecido sintético, importado. O grande país consumidor da seda são Japão e China. Os dois têm tecnologia avançada. No Estado de São Paulo o que sobrou da produção do bicho da seda é na região de Bastos e no país o Paraná está se transformando em grande produtor", comentou.

O boom na economia duartinense com sericicultura foi entre os anos 80 e 90. A Bratac chegou a empregar cerca de 260 pessoas. Ela beneficiava diariamente perto de 30 toneladas de casulos verdes e fabricava aproximadamente 1.400 toneladas de fios de seda por ano. Além de Duartina, a sericicultura representou a base da economia de outras cidades da região, como Gália, Lucianópolis e Fernão. "A força da nossa economia era o bicho da seda. Duartina tinha muitas propriedades de 5 alqueires, que utilizava a mão de obra da família inteira. O serviço era diuturno, a vantagem que a cada 28 dias o produtor tinha o recebimento. Além disso, no município havia quatro fiação, torção e tecelagem", relembra. Todas as empresas fecharam e venderam até os imóveis.

Brotas aposta no turismo de aventura

Projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, em Brasília, pode garantir visibilidade para a marca de capital nacional para todo o Brasil?

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Brotas, cidade de esportes radicais

É só ver as imagens divulgadas sobre Brotas de prática de esporte como canoismo, rapel, tirolesa, cachoeirismo que já se faz uma relação com o turismo de aventura. O termo pode em breve ganhar a denominação de Capital Nacional da Aventura, conforme projeto de lei que tramita no Congresso Nacional.

A marca foi conquistada aos poucos, fruto de um trabalho do poder público e da iniciativa privada. A paisagem exuberante do município, bastante preservada, e ao relevo assimétrico das Cuestas, também ajuda. Botucatu também tem parte dessa paisagem e um pouco atrasada decidiu também apostar no turismo de aventura. A ação de marketinh botucatuense é usar o termo Terra de Aventura, mas ao longo do ano são realizados rali e provas, enduro a pé e percurso ciclísticos.

Já Brotas no início da década de 90, a população vinha em constante queda. Como alternativa ao desenvolvimento, o município entrou num programa do Governo do Estado de São Paulo para regionalização turística e passou a integrar o Núcleo de Turismo das Serras. Iniciou-se então, o trabalho com o turismo. Na mesma época foi criada a Organização Não Governamental (ONG) Movimento Rio Vivo, uma das primeiras do Estado de São Paulo, que lutou contra a instalação de indústrias poluidoras no município de Brotas. Então, o ecoturismo e o turismo de aventura se apresentaram como as melhores alternativas para o desenvolvimento, pois permite conciliar crescimento e qualidade de vida da comunidade.

Conforme explicação da prefeitura, em 1993, Brotas criou a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e apresentou o diagnóstico do Patrimônio Natural do Município, documento que deu origem ao seu primeiro Projeto Ecoturístico. Em 1994, foi criado o Conselho Municipal de Turismo (Comtur), já com caráter deliberativo e consultivo. No mesmo ano foi fundada a primeira agência da cidade, que operava passeios de boia cross e por trilhas, acessando cachoeiras. Em 1996, Brotas começou a oferecer o passeio rafting.

Desde então, o governo municipal, junto às agências e operadoras de turismo, hotéis e sítios turísticos, vêm promovendo e solidificando as bases do turismo sustentável, agregando serviços transformando-os em produtos turísticos com características bastante próprias.

A infraestrutura municipal foi melhorada entre os anos de 1996 e 2008, com o Pronto-Socorro 24 horas, reforma do Centro Cultural, criação do Museu do Café, construção da rodoviária, Base do Corpo de Bombeiros, portal de entrada da cidade e a revitalização do principal atrativo dentro da cidade, o Parque dos Saltos. Em meados de 2000, Brotas já era considerada a capital da aventura e dentro do Comtur foram criados grupos de trabalho de cada atividade de aventura e ecoturismo da cidade. Nesse mesmo período, foi contratada uma consultoria da Esalq para estudos de capacidade de carga nas atividades e sítios turísticos. Assim, surgiu a Política Municipal do Turismo Sustentável de Brotas, projeto pioneiro que virou referência nacional do segmento.

Conforme a prefeitura, Brotas foi a primeira cidade do Brasil a criar uma lei específica de turismo de aventura e natureza e que inspirou o Ministério do Turismo e a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) a implantar a normalização do turismo de aventura e ecoturismo no Brasil, por meio do Programa Aventura Segura. Recebeu o Certificado do Programa Município Verde e Azul em 2008 e vem mantendo o Selo até hoje, aumentando sucessivamente a pontuação. Em julho de 2014, o reconhecimento pelo destino foi consumado, com a elevação de Brotas à categoria de Estância Turística. Em 2015, entrou em vigor a Lei do Voucher Turístico, gerando fundos para investimento na estrutura turística, além de aumentar a arrecadação municipal com o turismo.

Agora Brotas quer ficar conhecida nacionalmente conforme um projeto de lei (PL 8764/2017), de autoria do deputado federal Capitão Augusto, que confere ao município a designação de "Capital Nacional da Aventura". O mesmo parlamentar tem 13 projetos em tramitação.

Ibitinga até procissão é decorada com bordado

Gilberto Barbosa/Folha de Ibitinga
Procissão de Corpus Christi em Ibitinga também recebe decoração especial de bordadeiras durante evento religioso católico

A cidade de Ibitinga já busca desde de 2016 o reconhecimento de passar ser a Capital Nacional do Bordado e dos Enxovais. Já tramita no Congresso, em Brasília, o projeto de lei nº 6.558 de autoria do deputado Sinval Malheiros.

Na região e no Estado não tem como não ligar o nome da cidade com o bordado. A principal feira leva o nome da atividade econômica e já foram 45 edições. A procissão de Corpus Crishti reúne fé e ao mesmo tempo fonte de renda ao comércio e indústria. Os tapetes que são confeccionados para a passagem do cortejo religioso são feitos de tapetes bordados e não usa serragem.

A secretária municipal de Turismo, Comércio e Indústria de Ibitinga, Erica Banuth, explica que desde 1970 o termo Capital do Bordado ganhou força, principalmente pela grande quantidade de fábricas. De acordo com a justificativa do deputado, são cerca de 200 empresas que exibem e comercializam roupas e peças de bordados para mais de 200 mil pessoas, todos os anos. "Essa denominação de ser conhecida nacionalmente é muito importante para o reconhecimento dessa vocação econômica. Atualmente o termo Capital do Bordado só é reconhecido formalmente. Isso vai trazer mais turistas e visibilidade aos nossos empreendimentos", explica a secretária. Atualmente a Feira do Bordado, sempre realizada em julho, faz parte do calendário estadual. A justificativa do deputado Sinval para oficializar a denominação de Ibitinga é estabelecer uma referência oficial a um município que se destaca no difícil segmento da produção têxtil, que sofre com concorrência acirrada de fabricantes do exterior. "Significa incentivar e promover a produção nacional, criar novas oportunidades de emprego e renda, como o fomento do turismo comercial", consta na justificativa do projeto.

Deputado propôs projetos que criam várias ‘capitais’

Gustavo Lima
Capitão Augusto, de Ourinhos

O deputado federal Capitão Augusto (PR), de Ourinhos, é autor de 13 projetos de lei que designam municípios como Capital Nacional de acordo com sua vocação econômica, turística ou cultural. Na região tem proposta de Bauru virar a Capital Nacional do Voo a Vela, Lençóis Paulista a Capitão Nacional do Livro, Jaú Capital Nacional dos Calçados, Brotas Capital do Turismo de Aventura e Tabatinga Capital Nacional do Bicho de Pelúcia.

Mas há outras "capitais", como por exemplo, Bastos Capitão Nacional do Ovo, Boituva Capital Nacional do Paraquedismo, Piedade Capital Nacional da Alcachofra, Franca Capital Nacional do Calçado Masculino, Piraju Capital Nacional da Canoagem, Jaboticabal Capital Nacional do Amendoim, Rio Claro Capital Nacional do Balonismo e Águas de Lindóia Capital Nacional das Águas Termais.

O deputado disse do JC que o objetivo é acentuar a vocação econômica de cada município com esse projeto que tramita no Congresso. "No caso específico de Lençóis, por exemplo de oficializar a Capital Nacional do Livro, possibilita que a cidade possa fazer eventos durante o ano e captar recursos junto ao Ministério do Turismo e Ministério da Cultura. Sabemos da dificuldade que os municípios enfrentam para gerar renda e esses títulos projetem a cidade no cenário nacional", explicou. Os projetos estão tramitando nas comissões e após a análise da constitucionalidade serão remetidos ao Senado. O projeto é conclusivo sem precisar passar pelo plenário da Câmara. O último ato é ser encaminhado à sanção presidencial. O parlamentar afirma que o objetivo é os projetos serem aprovados até o final do seu mandato, em 2018.

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