Bauru Ilustrado

Bauru, 70 anos depois


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Nós, que em 2019 vamos completar 90 anos aqui residindo e 70 anos na imprensa, nos orgulhamos desta urbe que passamos a conhece-la em 1929, quando aqui chegamos oriundos de Botucatu. Acompanhamos os acontecimentos que surgiram em diversas épocas, alguns tristes mas a maioria de excelente repercussão. Da matrícula no Grupo Escolar Lourenço Filho, depois no Rodrigues de Abreu, até o encerramento do ciclo de estudos no Guedes de Azevedo, como professor primário, antes pelo perito contador.

Aos poucos fomos apreciando o surgimento de influentes benefícios para a cidade, graças às iniciativas de empresários que acreditam no progresso. Enquanto a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil surgia como sendo o pulmão da terra bauruense, vários outros empreendimentos nasciam a todo o momento, nos setores comercial, industrial, educacional e na agropecuária.

O centro ganhava edifícios de vários pavimentos, e exemplo do prédio da Drogasil, em pleno coração da Batista, do Pagani (apartamentos), depois o Bauru na Rodrigues Alves, Terra Branca na confluência desta com Antônio Alves. Era Bauru que se projetava e saia das construções térreas para chegar aos arranha-céus.

Por isso que, apreciando na televisão essas vistas panorâmicas nas quais aparecem paisagens da ex-Capital da Terra Branca repletas de diferentes e altos edifícios, sentimos um imenso orgulho da cidade em que escolhemos para morar e, mesmo com a oferta de boas colocações para trabalhar na Rede Ferroviária Federal S.A., em São Paulo, jamais pensamos em deixar Bauru, onde nos casamos com a bauruense Helena e aqui nasceram os três filhos e quatro netos.

Bauruenses como o cel. Ozires Silva (ex-ministro), cel. Pontes (o primeiro astronauta brasileiro), o cientista Oscar Sala, menino Edson (Pelé) Arantes do Nascimento que aqui aprendeu a jogar futebol (ele chegou em Bauru com apenas 5 anos de idade, meados de 1945) e astros e estrelas da TV, do Rádio, jornalistas etc., são pessoas que levam o nome da cidade aos pódios das grandes vitórias.

Assim, nesta edição correspondente a julho, nunca é demais a gente enaltecer uma trajetória vencedora que nasceu na Boca do Sertão, mas que contou com a presença de brasileiros vindos de distantes regiões e de estrangeiros oriundos de diferentes países. Aqui, fincaram eles raízes e construíram uma localidade que é o orgulho de todos.

Para nós, do Bauru Ilustrado, não deixa de ser um motivo de satisfação e, até mesmo de agradecimento em trazer, mensalmente, para os dias atuais, a história dessa gente que acreditou no futuro. Realmente, de sonhos e conquistas, chegaram a uma realidade: vencedoras.

As fotografias que ilustram a primeira e a segunda páginas deste número, são uma demonstração da importância das mesmas na divulgação, no decorrer dos anos, do incessante desenvolvimento da hoje Bauru - Coração de São Paulo -. Lembramos, aos nossos leitores, que esta é a edição 506 do Bauru Ilustrado, cuja continuidade estamos em condições - física e mentais -, de cumprir, graças também ao apoio irrestrito recebido da "nação" bauruense e da direção do Jornal da Cidade.

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