Bauru Ilustrado

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Amigos Luciano e Helena, saúde e paz a toda a família.

"Cheguei a São Paulo, vindo de Curitiba, na sexta-feira, para participar da primeira reunião da UBT seção São Paulo. Aqui, como sempre acontece, encontro um ou mais exemplares do nosso Bauru Ilustrado.

É olhar ou ler seus artigos e as emoções e lembranças sempre nos levam ao passado. E que saudade de tudo e de todos!!!

Por tudo isso, sempre lhe agradeço por seu trabalho de jornalista e historiador, resgatando fatos e fotos da nossa querida cidade!

Aproveito para confirmar o meu interesse em continuar a receber mensalmente o B.I. Recebi a edição de fevereiro e estou procurando, entre as fotos, meus amigos, meus colegas de escola, meus professores e meus alunos... e que alegria, quando vejo um rosto conhecido!"

Therezinha D. Brisolla - Curitiba - PR.


Prezado Sr. Luciano:

"Mais uma vez tive a honra e alegria de aparecer nas páginas de nosso querido Bauru Ilustrado. Desta feita na reportagem Nosso Esporte no correr dos anos, à página 3 desta última edição (fevereiro 2019), compondo a equipe de basquete infantil da Associação Luso Brasileira de Bauru. Aproveito para abordar um pouco mais da história daquela foto: A competição era o quadrangular final do Campeonato Infantil de Basquete do interior de São Paulo realizado na cidade de Jundiaí em 1969, e a mesma foi tirada momentos antes de nosso jogo contra a equipe local, que tinha em seu quadro o excelente Marcel (seleção brasileira por vários anos) e era treinada pelo Brás, técnico bi campeão mundial com a seleção do Brasil. Fomos campeões do Interior vencendo este último jogo por 46 x 45, numa disputa apertadíssima. Nossa equipe acabou o jogo sem nenhuma possibilidade de substituição pois somente os 5 últimos jogadores em quadra não haviam sido eliminados com 5 faltas. O Plínio levou uma cotovelada na boca no primeiro tempo, sendo preciso a sutura do local com 5 pontos; e voltou ao jogo para compor o quinteto pois estávamos com apenas 4 atletas em condições de jogo. Ao final do jogo e a entrega das medalhas e troféus, recebemos a visita em nosso alojamento (no próprio ginásio de esportes, local dos jogos) do medalhista olímpico em salto triplo (1968) Nelson Prudêncio que residia em Jundiaí e tinha um sobrinho na equipe da cidade disputando aquela partida. Na oportunidade ele cumprimentou todos nós e manifestou sua admiração pela garra demonstrada por aqueles garotos (à época contávamos 16 anos!!). O sr. Antonio Rodrigues, diretor da Luso, viajou até Jundiaí para assistir esta final juntamente com sua esposa Hilda e a filha caçula Cristina. Os três sentiram na pele a ira da torcida local contra nossa equipe. Bem, a relação completa dos nomes é a seguinte: Em pé: Ricardo Coube, Alberto Amadei Neto, Eduardo Pegoraro, Alberto Silva, Otávio Pini, Márcio Agostinho, técnico Antonio Carlos e auxiliar técnico Maurício Agostinho. Agachados: Plínio Amarante, Dirceu Camargo Jr, Oswaldo Azenha Jr., Milton Amorim, Ivan Araujo e Carlos Guimarães. Grandes recordações. Obrigado pelo registro e mais uma vez parabéns pelo trabalho que realiza à frente do BAURU ILUSTRADO. Grande abraço do seu admirador Eduardo Gomes Pegoraro".


Estimado amigo Luciano:

Tenho a impressão que algumas pessoas em Bauru, ainda acreditem que existe exagero no seu empenho sistemático em despertar-nos para a busca e o registro e guarda de nossa história. Sua frase, repetida exaustivamente, há anos é verdadeira: "o corpo de uma cidade é o seu povo e a alma a sua história. Esta, se não for preservada, respeitada e divulgada, povo e cidade perdem a identidade".

Eis que lendo nossos melhores jornais desta capital mineira, defrontei-me com a manchete do jornal "HOJE EM DIA" do dia 17/03/2019, apelando dramaticamente: "BH EM BUSCA DA MEMÓRIA PERDIDA" "Prefeitura prioriza medidas de recuperação e proteção ao patrimônio histórico e cultural".

Sem precisar me estender, junto a esta recorte muito interessante do jornal citado. Este diário de notícias informa que as autoridades locais, preocupadas com o tempo perdido, estão inicialmente agilizando a blindagem do patrimônio histórico, em perigoso risco de deterioração.

Finalizando, tomo a liberdade de perguntar: será que bauru também, futuramente não vai sair tardiamente em busca dessa sua memória perdida? Um forte abraço do Darci de Castro - Belo Horizonte.


Sr. Luciano, agradecemos o jornal recebido de março de 2019.

Abraços, Patrícia Franco - Secretária do Pelé.


Para o amigo ferroviário e Jornalista-Historiador Luciano Dias Pires "No dia 30 de setembro de 1957, o então Presidente da República Café Filho, fundou a Rede Ferroviária Federal S/A. No próximo dia 30 de setembro de 2019, os brasileiros e bauruenses, deveríamos estar comemorando os 62 anos deste acontecimento. A cidade de Bauru era conhecida como o maior entroncamento rodo-ferroviário da América Latina, pois ligava o porto de Santos ao Estado de Mato Grosso, seguido da Bolívia e ao Paraguai. Na RFFSA SR 10, tínhamos no setor técnico da Via Permanente, o projeto de um corredor ferroviário para exportação que ligaria o Porto de Santos ao Porto de Arica no Chile, que ligaria o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. No dia primeiro de julho de 1996, o então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso e o Governador de São Paulo Mário Covas (já falecido), privatizaram as nossas ferrovias RFFSA e a FEPASA. O discurso na época era que com a privatização, as nossas ferrovias se transformariam em "ferrovias de primeiro mundo", foi uma verdadeira pegadinha de televisão. No pátio Ferroviário de Bauru, existem aproximadamente 400 vagões e locomotivas abandonados e foi o maior desemprego direto e indireto no setor, bares, restaurantes, hotéis, pensões, lojas, ponto de táxi, fábrica de vagões, locomotivas, peças e componentes eletrônicos para as ferrovias, tudo jogado na lata do lixo junto com os seus profissionais competentes e talentosos. Espero elegermos nas próximas eleições, governantes que iniciem a recuperação das nossas ferrovias, para geração de empregos e transportar as nossas riquezas". Gilberto Murça e Manoel B. de Souza.

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