A Reforma da Previdência dos servidores estaduais de São Paulo foi aprovada em segunda votação na manhã desta terça-feira (3) com 59 votos a favor. Houve protestos que contaram, inclusive, com professores de Bauru e região. Todos os servidores estaduais foram impedidos de entrar na Assembleia Legislativa (Alesp) e houve tumulto do lado de fora do plenário.
Na região, segundo a Apeoesp, 58 escolas tiveram aulas paralisadas. Já a Secretaria do Estado da Educação informa que, até as 11h de hoje, 95% dos docentes estiveram presentes em salas de aula. A pasta ainda informa que orientou todas as escolas estaduais a permanecerem abertas nesta terça-feira (3) e recebam os alunos normalmente para suas atividades.
Balanço da Apeoesp
BAURU – Escolas Municipais
Cônego Aníbal Difrância (99% manhã 100% noturno)
EMEF José Romão 100 %
NER (parcial)
BAURU – Escolas Estaduais
Ada Cariani (PEB I 100% e PEB II parcial)
Antônio Guedes de Azevedo (100%)
Antônio Ferreira de Menezes (100%)
Antônio Serralvo (95%)
Ayrton Busch (98%)
Azarias Leite (100%)
Ana Rosa Zucker (Parcial)
CAIC (100%)
Carlos Chagas (95%)
Carolina Lopes de Almeida (95%)
CEEJA (100%)
Christino Cabral PEI
Durval Guedes (100%)
Eduardo Velho Filho PEI (40%)
Ernesto Monte (Parcial)
Gasparini (parcial)
Guia Lopes (100%)
Henrique Rocha (Parcial)
Henrique Bertolluci (Parcial)
Iracema (90%)
José Viranda (95%)
José Ap. Guedes de Azevedo PEI (90%)
Luiz Castanho (Parcial)
Luiz Zuianni (90%)
Madureira (parcial)
Maria Aparecida Machietto Okazaki (100%)
Maringoni (80%)
Mercedes Paz Bueno (100%)
Morais Pacheco (40%)
Padre Antônio Jorge Lima (parcial)
Plínio Ferraz (Parcial)
Raymmi (Parcial)
Sbrissia (80%)
Stela Machado (100%)
Sueli Se Rosa (95%)
Torquato Minhoto (60%)
Vera Campagnani (100%)
Walter Barreto (parcial)
AGUDOS
Padre Aquino (Parcial)
Nilza Santarém (90%)
AREALVA
Sebastião Inoc (80%)
DUARTINA
Benedito Gebara (parcial)
IACANGA
Jorge Mattar (parcial)
LENÇÓIS PAULISTA
Rubens Pietraroia (parcial)
Virgilio Campoani
PAULISTÂNIA
Aracy Santinho Barberi (100%)
PEDERNEIRAS
Dinah (parcial)
Neusa Cestari (parcial)
Anchieta (parcial)
Maria de Campos
PIRATININGA
Eduardo Velho Filho (parcial)
REGINÓPOLIS
Carlos Corrêa Vianna (Profs e Direção)
SANTELMO (PEDERNEIRAS)
Noemia Kuester (100%)
TIBIRIÇÁ
Major Fraga (parcial)
UBIRAJARA
Abreu Sodré
Nota da Secretaria de Educação
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) orientou que todas as escolas estaduais permaneçam abertas nesta terça-feira (3) e recebam os alunos normalmente para suas atividades. As unidades possuem autonomia para definir seu calendário letivo de 200 dias, porém deve ser encerrado no mínimo, até o dia 23 de dezembro. Até às 11h de hoje, 95% dos docentes estiveram presentes em salas de aula. Nos casos de faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação.
Para a Seduc, a valorização do professor, figura central no processo de aprendizagem, é prioridade. A pasta confia em seus professores e acredita que vão saber agir da melhor forma possível.
O governo do Estado apresentou no ano passado, as diretrizes do plano de reestruturação de carreira dos professores que atuam na rede estadual de educação de São Paulo. A mudança vai representar o maior crescimento do salário inicial da história de São Paulo.
A principal mudança é que, a partir de 2020, o salário inicial do professor no regime de 40 horas semanais será de R$ 3,5 mil – o que representa um aumento de 35,4% sobre o valor pago hoje. Em 2022, um professor com a mesma carga horária terá salário inicial de R$ 4 mil, um aumento de 54,7% em relação à remuneração atual.
No topo da carreira, o professor poderá chegar a um salário de R$ 11 mil. Com a reestruturação de carreira proposta, professores com mestrado e doutorado serão valorizados e terão acréscimo salarial de 5% e 10%, respectivamente.
O modelo proposto pelo Projeto de Lei baseia-se em estudos e escuta da rede por meio de pesquisas de percepção, grupos focais, seminários, encontros, videoconferências e debates com educadores, diretores de escola e dirigentes.
A adesão à modernização da carreira docente será totalmente voluntária. Cada professor fará a opção com base em sua própria realidade. Ninguém será obrigado a aderir ao novo modelo – quem preferir permanecer no modelo atual terá os direitos garantidos.