De todas as diversas linhas introdutórias dedicadas até hoje a Santo Antônio de Lisboa e São Valentin, sugiro a você, caro leitor, o conteúdo destinado aos significados do amor visto aos olhos perspicazes da filosofia por dois nomes literariamente conhecidos: Aristóteles e Platão.
O filósofo Aristóteles (384 a.C- 322 a.C), em sua mais sublime definição, nos apresenta o termo Philia como o amor mutuamente relacionado à alegria.
A alegria nos faz querer que um determinado momento se torne magicamente eterno.
Em suas palavras, o filósofo grego já dizia: "O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano a perfeição". Portanto, o amor philos é um sentimento forte, profundo do coração.
Para o filósofo Platão (428 a.C- 348 a.C), o conceito geral sobre o amor está relacionado com a palavra Eros, onde em seu senso comum pode ser associado ao amor apaixonado, unido ao desejo e a atração.
Ágape é um dos termos mais utilizados na Grécia Antiga pelos filósofos e exprime veemente o amor que doa, o amor incondicional que não esmorece, sendo constante e permanentemente forte.
Esse amor genuíno é encontrado em passagens bíblicas, tornando-o mais puro, capaz de amar o mais indigno dos homens.
No amor ágape o que importa não seria então o desejo (Eros) ou a alegria de quem ama (Philia), mas sim a alegria do amado.
Onde quem ama recua para que o amado possa avançar.
Onde o amor é o centro da gravidade de todo o afeto.
A filosofia nos convida a experimentar os diversos conceitos de amor espalhados em toda a Grécia, sedimentado em toda a sua complexidade de expressões.