Muito provavelmente você conhece santinho político, aquele pequeno panfleto distribuído largamente pelos cabos eleitorais durante as campanhas, estampando nome, número e o partido do candidato. Apesar de toda a força da propaganda digital, daqui uns dias os tradicionais santinhos estarão circulando de mão em mão. Como o queijo no macarrão, o santinho já é uma tradição. Eles podem não fazer milagre, mas são uma ajuda e tanto para o eleitor colocar no bolso e lembrar o nome e o número do candidato na hora de votar.
ORIGEM DO NOME
A versão mais plausível sobre o surgimento é a de que os santinhos políticos têm como origem os santinhos católicos. Antigamente, os padres distribuíam uns folhetos que traziam de um lado cenas religiosas ou imagens dos santos e, do outro lado, vinha escrita uma oração, dedicatória ou homenagem. Esses folhetos eram produzidos com tamanho bem reduzido para facilitar o transporte e a coleção. Por isso, eram conhecidos como santinho.
BORDAS RENDADAS
No entanto, antes disso, existiam as xilogravuras, cuja função era semelhante. Há relatos de que, em 1423, a imagem de São Cristóvão era produzida com essa técnica, em pequenos formatos, sendo a precursora dos santinhos. Logo depois, passou-se a usar gravuras com bordas rendadas.
BIODEGRADÁVEL
Gráficas católicas francesas, alemãs , belgas e italianas, já no século XX, se destacaram na produção de santinhos. Elas produziam os impressos em grande escala, abastecendo inclusive outros países.
Atualmente, está em tramitação no Congresso Nacional um projeto de lei que torna obrigatório o uso de material biodegradável na produção de santinho político.
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