O Dia dos namorados está chegando. Para os casais apaixonados, é o momento de trocar presentes, flores, chocolates, declarações de amor, além dos tradicionais jantares especiais. Para o comércio, é um sucesso de vendas. O Dia dos Namorados – comemorado em 12 de junho – é a terceira celebração de mais movimento no comércio, atrás apenas do Dia das Mães e do Natal.
Mas como surgiu essa tradição?
A comemoração do Dia dos Namorados no Brasil se deve a um talentoso publicitário baiano radicado em São Paulo, chamado João Agripino da Costa Doria. Isso mesmo, o pai de João Doria Júnior, o governador de São Paulo.
SANTO CASAMENTEIRO
Na década de 1940, João Agripino da Costa Doria foi redator e diretor da agência Standard Propaganda, na capital paulista, e um dos clientes atendidos era a Rede de Lojas Clípper. No mês de maio, as lojas vendiam muito principalmente por causa do Dia das Mães, mas no mês seguinte, junho, as lojas chegavam a ter prejuízo porque o movimento caía demais. Então, o publicitário, conhecido pelos “insights” criativos e assertivos, se inspirou na popularidade do Santo Casamenteiro, Santo Antônio, comemorado no dia 13 de junho, para indicar a véspera – 12 de junho – como o Dia dos Namorados, fazendo do Brasil o único país do mundo que comemora nessa data. O retorno da campanha superou as expectativas, e a Rede Clípper teve um movimento nunca visto antes.
A PRIMEIRA VEZ
O slogan que João Agripino Dória criou para o primeiro Dia dos Namorados brasileiro, em 1949, dizia “Não é só com beijos que se prova o amor!”. A campanha publicitária, eleita a melhor do ano, sensibilizou os namorados, que começaram a trocar presentes na data. A iniciativa também conquistou apoio da Federação do Comércio de São Paulo, que a partir dali espalhou a ideia por todo o país, consagrando o grande sucesso até hoje. Só neste ano de 2021, a previsão é de que o Dia dos Namorados movimente no comércio brasileiro cerca de R$ 1,65 bilhão, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Moral da história: é na crise que surgem as melhores oportunidade. A atitude do publicitário João Agripino da Costa Doria é um dos bons exemplos confirmados pela história.
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