Uma forma de totalizar a geração de riqueza no país é pelo lado da oferta. Neste caso são somados os desempenhos do setor primário (agropecuária), secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços). No primeiro trimestre deste ano o PIB subiu 1,2% sobre o último trimestre do ano passado. O setor primário apresentou alta de 5,7%, o setor secundário teve alta de 3,0% e o setor terciário alta de 0,4%. No segundo trimestre o PIB teve queda de 0,1% sobre o primeiro trimestre. Na análise dos setores: primário queda de 2,8%, secundário queda de 0,2% e o terciário alta de 0,7%. No segundo trimestre as questões climáticas (crise hídrica) pesaram no desempenho da agropecuária. Já o setor secundário teve impacto a falta de insumos. A boa notícia veio do setor terciário, que apresentou alta. Este setor representa 70% do PIB.

PIB pela demanda

Chegando no mesmo resultado, o PIB pode ser calculado pelo lado da demanda. Neste caso o PIB é o resultado da soma do Consumo das Famílias, os Investimentos Produtivos, os Gastos do Governo, e o resultado da Balança Comercial (Exportações menos Importações). No primeiro trimestre o Consumo caiu 0,1%, os Investimentos cresceram 4,6%, os Gastos do Governo caíram 0,8%, as Exportações cresceram 0,8% e as Importações 7,7%. Já no segundo trimestre o Consumo das Famílias não cresceu, resultado 0%, os Investimento produtivos caíram 3,6%, os Gastos do Governo subiram 0,7%, as Exportações cresceram 9,4% e as Importações caíram 0,6% no período.

E agora?

O PIB crescerá este ano próximo de 5% no comparativo com o ano passado. No comparativo semestral apurou-se alta de 6,4% (primeiro semestre 2021 x primeiro semestre 2020). Este crescimento virá mesmo com incertezas e riscos. O tensionamento político, as incertezas fiscais, a inflação e o desemprego, são as maiores preocupações. Não obstantes estes obstáculos o crescimento econômico, não uniforme, virá (mesmo porque a base de comparação é precária, devido ao tombo de 4,1% do ano passado). Estes últimos quatro meses devem ter um olhar detalhado da equipe econômica do governo federal, equacionando os desequilíbrios, pavimentando as bases econômicas para 2022, que deve crescer algo em torno de 2% sobre este ano. De qualquer maneira fiquemos atentos aos números, por exemplo, a produção industrial de julho, portanto já no terceiro trimestre deste ano, veio negativa em 1,3%.

Bitcoin ultrapassando US$ 50 mil?

Apesar de resistir ao patamar de US$ 50 mil (algo próximo a R$ 258 mil na última cotação do dólar) quem opera este mercado aposta em US$ 55 mil (R$ 284 mil). A leitura é que depois de muita volatilidade a moeda estaria em fase de consolidação. Investidores apostam que política monetárias dos Estados Unidos devem fortalecer o apelo do bitcoin e outras criptomoedas de rápido crescimento.

Comprar ou não comprar?

Que o indicativo para os próximos anos é positivo, não há dúvida, o problema é decidir o momento de entrar no mercado de criptomoeda. Por exemplo, agora, a cotação está em alta, portanto, não seria um bom momento. Por outro lado, se confirmar a alta de 10% (US$ 50 mil para US$ 55 mil) pode trazer bom retorno. Minha dica: experimentar este mercado sem comprometer demasiadamente sua disponibilidade de recursos. Busque orientação de especialistas.

Mude já, mude para melhor!

Comemore o dia da Independência do Brasil de maneira cívica, pacífica, e acima de tudo querendo o melhor para o Brasil. Não entre no Fla Flu que somente interessa quem quer o poder. Mude já, mude para melhor! Bom feriado de 7 de setembro.