Contexto Paulista

Vale do Paraíba emerge como maior região exportadora do Interior de SP

13/10/2021 | Tempo de leitura: 4 min

Um grupo de sete cidades no estado de São Paulo exportou mais de US$ 1 bilhão neste ano, e dessas, três são da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, considerada a mais exportadora do Interior Paulista. A lista paulista é encabeçada pela capital, com US$ 3,15 bilhões exportados de janeiro a setembro de 2021. Em seguida vem Santos, com US$ 2,51 bilhões. Ilhabela é a terceira cidade mais exportadora do estado, com US$ 2,36 bilhões. São José dos Campos é a quinta, com US$ 1,63 bilhão e São Sebastião fecha o grupo do Vale na sétima colocação, com US$ 1,32 bilhão em exportações no ano. Os dados são do Ministério da Economia e foram publicados pelo jornal O Vale (Rede APJ - Associação Paulista de Portais e Jornais).

Petróleo e aeronaves

Segundo O Vale, a participação das cidades da região entre as mais exportadoras do estado se explica especialmente por produtos como o petróleo bruto e aeronaves, que estão no topo do ranking paulista. A exportação de petróleo representa 12% da pauta exportadora paulista e está no topo da balança comercial. As aeronaves ocupam 4% da pauta exportadora do estado, com São José dos Campos liderando esse setor com 64% do total vendido ao exterior neste ano.

E mais

Pindamonhangaba ocupa a 15ª colocação do ranking, com US$ 562,1 milhões vendidos ao exterior de janeiro a agosto deste ano. Jacareí é a 25ª cidade com US$ 392,9 milhões, seguida de Taubaté (27ª / US$ 378,2 milhões), Guaratinguetá (37ª / US$ 247,2 milhões), Caçapava (97ª / US$ 74,5 milhões), Lorena (126ª / US$ 54,2 milhões), Cruzeiro (155ª / US$ 37,9 milhões) e Jambeiro (200ª / US$ 18,8 milhões).

Estado

O Estado de São Paulo apresentou um aumento nas exportações deste ano comparadas ao ano passado: US$ 42,2 bilhões contra US$ 33,6 bilhões em 2020 (+25,5%).

Top 5 da Inovação

O Estado de São Paulo integra o grupo dos Top 5 da terceira edição do Índice Fiec de Inovação dos Estados 2021. O estudo mostra o ranking de inovação em que estão os estados do país, para oferecer informação para o desenvolvimento de políticas públicas que fomentem um ecossistema inovador no Brasil. O levantamento foi realizado pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), e contou com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Destacam-se também Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio e Paraná.

Capacidades e Resultados

De periodicidade anual, o índice mede aspectos variados do processo de inovação das 27 unidades federativas e das cinco regiões do país. É calculado por meio de duas dimensões – Capacidades e Resultados – que avaliam o ambiente inovador e medições da inovação em si.

As regiões Sudeste e Sul lideram o ranking nas duas dimensões. Na dimensão específica de Capacidade, S. Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina são os primeiros colocados. Na dimensão de Resultados a ordem é São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio.

Destaque em sete itens

Das dez primeiras posições do ranking geral de 2021, sete são preenchidas por estados do Sudeste e do Sul. Considerando os indicadores, São Paulo é o 1º colocado em sete dos 12 pesquisados: Investimento Público em C&T, Capital Humano - Graduação, Capital Humano - Pós-Graduação, Instituições, Competitividade Global, Propriedade Intelectual e Produção Científica.

Competitividade

São Paulo (1º), Rio de Janeiro (2º) e Paraná (3º) são os três primeiros colocados em Investimento Público em C&T. Em Competitividade global, o 1º lugar no ranking é de São Paulo, que apresenta tanto uma maior participação das exportações de alta e média-alta tecnologia quanto uma maior diversidade da intensidade tecnológica do conteúdo exportado. A unidade federativa que teve a melhor performance em produção científica foi São Paulo, seguido de Rio e Rio Grande do Sul.

Free Shop na fronteira

O governo federal acaba de definir o conceito de “cidades gêmeas”. São os municípios cortados pela linha de fronteira, seca ou fluvial. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, essas localidades apresentam potencial de integração econômica e cultural. Ao todo, 33 municípios são enquadrados como cidades gêmeas, das quais 11 no Rio Grande do Sul. Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a classificação é relevante para a instalação de lojas francas, conhecidas como Free Shop, estabelecimentos comerciais que permitem a venda de produtos nacionais e importados livre de impostos, exceto carros, embarcações, aeronaves e combustíveis.

Rota gastronômica

Lançada a rota gastronômica do Vale do Ribeira, a primeira de sete rotas gastronômicas que vão contemplar 162 municípios paulistas até o segundo semestre de 2022. Para marcar o evento, foi lançado documentário promocional com 15 produtores artesanais da região. “Os sabores locais proporcionam um contato genuíno com a história dos destinos turísticos”, diz o secretário de Turismo estadual, Vinicius Lummertz. “A gastronomia sempre foi um dos principais atrativos para quem viaja a lazer, e o Vale do Ribeira tem sabores únicos e especiais”.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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