Wagner Teodoro

Temporada festiva e meus melhores da NBA

24/10/2021 | Tempo de leitura: 3 min

A NBA iniciou o campeonato 2021/22, uma temporada muito especial, pois celebra os 75 anos da liga, a mais extraordinária de basquete do mundo. É o momento de homenagear as lendas que fizeram a história do icônico campeonato e também os atuais astros que vão moldando as novas gerações de fãs. Para isso, a NBA produziu vídeo comemorativo divertido e emocionante, o NBA Lane, uma vizinhança onde as feras do passado e presente moram, todos vizinhos, e até as nuvens têm a forma do logo da liga. Enquanto um "hoopbus" passeia pelas redondezas em uma turnê pelos 75 anos da NBA, vemos nomes inesquecíveis em situações corriqueiras, todos interagindo. Senhores de cabelos e barbas brancas, que já dominaram o campeonato, dividem espaço com atletas que fazem o jogo atual. Um desfile de ídolos diante dos olhos das crianças que serão os futuros gigantes das quadras. Uma bela homenagem comemorativa.

Ainda na vibe da "efeméride", a NBA publicou a lista dos 76 maiores (ou melhores) jogadores de sua história. Seriam 75, mas houve um empate e foi acrescentado mais um nome. Aí, como esperado, já houve controvérsia. A relação traz obviamente nomes imprescindíveis, como Magic Johnson, Michael Jordan, Kobe Bryant, Larry Bird, Kareem Abdul-Jabbar, Bill Russel, Jerry West (cuja silhueta, alguns podem não saber, inspirou o logo da NBA), Shaquille O'Neal... E também craques atuais, como LeBron James, Stephen Curry, Kevin Durant, entre vários outros. Porém, caras como Klay Thompson, Dwight Howard, Tony Parker e Kyrie Irving foram ausências bem notadas. E houve várias manifestações dos próprios jogadores e de outras pessoas ligadas ao basquete pelo "esquecimento".

As melhores equipes

Ao longo das décadas em que acompanho a NBA, algumas equipes me encantaram. Seja pelo extraordinário basquete, pela personalidade ou por acrescentarem algo ao jogo. Vou listar as minhas melhores em ordem cronológica. Lakers "Showtime". Com Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabbar, James Worthy e companhia, elevou o basquete ao nível de espetáculo e enfileirou títulos nos anos 80, estabelecendo uma dinastia. Chicago Bulls dos anos 90. O time que teve Michael Jordan, Scottie Pippen, Toni Kukoc e Dennis Rodman, entre outros, dominou a década. Foram dois tricampeonados separados por dois anos "sabáticos" de Jordan. Recordes e a marca indelével na história da liga.

Lakers de Kobe Bryant e Shaquille O'Neal. Dupla tão explosiva na relação entre si quanto devastadora para os adversários, dirigida por Phil Jackson, comandou o time angelino no tricampeonato na virada do século. Elenco que contava com outros ótimos jogadores, como Derik Fisher e Robert Horry, foi absolutamente dominante.

San Antonio Spurs de Gregg Popovich. Sim, de Popovich. Refiro-me ao time de Tim Duncan, Tony Parker e Manu Ginóbili, mas, neste caso específico, mais do que nunca, é um time e com a cara de seu treinador. Popovich definiu um parâmetro de formação de elenco com escolhas pouco prováveis e critérios que transcendiam a questão técnica e proposta de jogo peculiar, onde a verdadeira estrela era o coletivo. Onipresença em playoffs. Sucesso completo.

Golden State Warriors, dos Splash Brothers. Muitos criticam o Warriors pelo estilo de jogo do "small ball" que impôs à liga. Mas fato é que o time revolucionou o jogo, elevando a importância do chute dos três ao extremo. O basquete é dinâmico, apesar dos saudosistas. O jogo não para, como diz o NBA Lane. Stephen Curry, Klay Thompson, Draymond Green e companheiros, além do grande mentor desta equipe, Steve Kerr, criaram paradigmas, colecionaram anéis e empilharam taças.

Meu "Dream Team"

Listas são sempre controversas e polêmicas. Nunca haverá unanimidade. E na carona do hoopbus pela NBA Lane, eu vou escalar meu time de todos os tempos da liga. Só entra jogador que vi em ação. Meu "Dream Team" está escalado com os titulares: Magic Johnson, Kobe Bryant, Michael Jordan, LeBron James e Kareem Abdul-Jabbar. Uma segunda unidade, teria John Stockton, Stephen Curry, Larry Bird, Kevin Durant e Shaquille O'Neal.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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