Tribuna do Leitor

Cabeça de burro enterrada

Demerval Assis da Silva
| Tempo de leitura: 2 min

Para dizer a verdade, talvez esteja eu meio exagerado nas últimas conjecturas minhas aqui, neste nobre espaço (mas como não estar). Em relação às atuais conjunturas contemporâneas, políticas e sociais a serem atravessadas por todos nós, diria até, e sem medo de errar, no modo global, que vivencia hoje mais que nunca, talvez, a raça humana na terra.

Porém, mediante o olhar macro, tenho deixado de lado uma visão micro, que seria, acho eu, forma de olhar tão importante como reparar as coisas por prisma de ampliação mega. Com isso de "cuidar" do todo, tenho deixado de lado (não de reparar), mas de reclamar, exigir ou sugerir neste espaço (que me tem sido oportuno e de grande valia) sobre a administração municipal.

Isso sem saber dos pormenores do mandato da prefeita Suéllen Rosim, mas, como disse antes, não deixando de observar, como forma de atuação mínima que um munícipe deve ter.

Começaria "o meu reclame" pelo Bosque da Bela Vista, espaço com um maravilhoso potencial, tivesse o mesmo trato e atenção e "intenção" do também Bosque da Comunidade ou "Bosque do trem", também denominado. Diferente apenas do Bosque da Bela Vista/ Parque União, que em lugar mais nobre da cidade com caseiro, letreiro e sorveteiro, tendo hora para fechar e hora para abrir, assepsia dentro e ao entorno, funcionamento, feito relógio suíço. Seria o motivo da diferença no tratamento uma vizinhança imponente, com um poder de voto "mais potente"?

Mas de saída falemos da "Cabeça de burro", essa a ser desenterrada pelo DAE/ prefeitura na rua Vitória, quadra 11 (onze). Onde Há anos e anos vaza água do "buraco da cabeça enterrada". Vindo vez em quando uma equipe do DAE, que nem precisa muito esforço para chegar ao problema, pois ele aflora literalmente. Já jogamos entulho, que a linha regular de ônibus se incumbe depois de compactar no chão. Meu irmão já chegou a concretar o vazamento, depois da vinda do DAE. Já chegaram a "arrumar" o vazamento, e, pasmem, vieram "asfaltar" depois. Mas, no entanto, nada é (in) capaz de deter esse problema de anos a fio.

Restando apelar a alguém "da área" que acredite e se identifique com os sobrenaturais da mandinga. Então, com os devidos cuidados, iria desenterrar a cabeça de burro ou "dos burros" que aqui na rua Vitória, quadra onze (11), repousa no solo enterrados.

...Reza antiga lenda que um coronel que queria se perpetuar como dono dessas terras, hoje Bauru, destronado pelo voto popular, foi se embora, mas não sem antes enterrar uma cabeça de burro em lugar a ermo destas terras.

E assim, depois de morto, reencarna em outra pessoa, e sem dar ou ter descansou e segue Brasil a fora enterrando cabeça de burro...

PS - Bauru precisa ser "recapeado" por inteiro.

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