Vamos lá! Primeiramente desconfie de aplicativos estranhos instalados, principalmente se eles estão consumindo pacote de dados ou com permissões para uso do microfone e câmera. Analise também histórico de chamadas e identifique chamadas que desconhece. Avalie também se você ouve barulhos quando está falando por voz. Não menos importante, é avaliar se o dispositivo encontra-se mais lento, pois isso pode ser um indício de um aplicativo rodando em segundo plano. Avalie também todos os aplicativos que estão consumindo muito os dados, checando sempre o consumo dos dados do sistema operacional.

Perícia

As vezes, mesmo com todas as dicas, você poderá não descobrir um clone. Hoje existem apps muito sofisticados e que não deixam rastros detectáveis por pessoas sem conhecimento técnico. Nestes casos, pode ser interessante levar seu equipamento para uma perícia. A CyberExperts (http://www.cyberexperts.com.br) é uma empresa de investigadores digitais, aptos a analisarem dispositivos pessoais e corporativos, em busca de aplicativos espiões e acesso indevido a dados pessoais.

Como se proteger da clonagem?

Em segurança da informação não existe nada 100% efetivo. Mas algumas ações podem reduzir as chances de ter seu dispositivo clonado. Primeiramente, é importante manter seu celular sempre por perto, acionando senha do CHIP e senha de acesso ao dispositivo. Instale um programa que registra a selfie de pessoas que tentem desbloquear o seu dispositivo. Instale um bom antivírus e anti-malware. Apague aplicativos estranhos e só baixe aplicativos de repositórios oficiais. Jamais clique em links enviados em redes sociais e comunicadores. Ao colocar seu celular para carregar em um computador, jamais selecione a opção compartilhar dados e uma dica especial: Esforce-se para não deixar senhas salvas em apps e no celular.

Dicas adicionais

Instale um aplicativo container e oculte conteúdos sensíveis. Recomendo também desativar a biometria, pois ela pode ser usada com você inconsciente. Desligue a conexão bluetooth e wi-fi que conecta ou ativa no automático e principalmente, jamais faça transações críticas, como acesso a aplicativos bancários, a partir de wi-fi pública. Agindo assim, reduzimos e muito as chances de clonagem ou rastreio indevido do celular.

Crimes digitais

Quem instala aplicativo espião sem consentimento da(o0 dona(o) do dispositivo pode cometer crime de invasão de dispositivo informático, previsto no art. 154-A do Código Penal. Além disso, se os aplicativos forem usados para capturar comunicação por voz ou texto, o autor pode responder por interceptação telemática, previsto na Lei 9296/1996.