A raiva é transmitida para os seres humanos, principalmente, por meio da mordida de animais infectados. Os principais transmissores são morcegos, gambás e macacos, que contaminam cães, gatos e homens. Animais domésticos podem ser infectados, por exemplo, ao caçar um morcego ou brigar na rua com um bichinho doente. A transmissão ao homem ocorre também por meio de mordidas, arranhões ou lambedura.
A doença é considerada controlada no Brasil, o que não isenta o de manter atualizada a carteirinha de vacinação de cães e gatos.
A prevenção por meio da vacina é a única forma de evitar a raiva. A vacinação deve ser feita mesmo que não haja registro da doença na sua cidade. É um ato de carinho com o pet e com quem está ao seu redor.
Além disso, a vacinação contra a raiva é obrigatória - o pet pode ser exposto ao risco durante um passeio, e o comprovante da vacina pode ser exigido em viagens e hotéis.
Uma das zoonoses que causa preocupação mundial, a raiva depende da vacinação de animais para ser mantida sob controle e, assim, assegurar também a saúde dos humanos.
O vírus afeta o sistema nervoso central, causando inflamação no encéfalo, encefalite e outros danos neurológicos fatais. O período de incubação varia de alguns dias a vários meses, e os sintomas dependem do estágio progressivo da doença.
Além de salivação excessiva, pets também podem apresentar febre, náuseas, irritabilidade, paralisia e convulsão.
O tutor deve ficar atento e procurar ajuda imediata do veterinário caso flagre seu pet com um morcego, presencie ataque de animal desconhecido ou não vacinado, perceba que seu bichinho tem ferimentos de causa não identificada ou note comportamento anormal. Mesmo que ele já seja vacinado, o profissional avaliará o tratamento preventivo.