Enfim, seguem os jogos. E, de fato, a tônica é sete times que avançaram tentando superar o favoritismo do Franca, que completa o grupo dos oito qualificados. Bauru se encaixa nestes postulantes a quebrar os prognósticos mais previsíveis. O Dragão fez jogos equilibrados contra os francanos e tem ainda o componente clássico, que costuma nivelar os duelos.

A equipe bauruense foi ganhando consistência ao longo do Estadual e chega bastante competitiva aos playoffs. O Dragão é favorito diante do Rio Claro. E, ao lado de Paulistano e Franca, os três times que se mostraram mais regulares na competição.

Desta vez, sem vacilo

O Sesi Vôlei Bauru deve sacramentar, mais uma vez, a melhor campanha da fase de classificação do Paulista. A campanha cria a expectativa óbvia de título. E fica a torcida que, desta vez, a equipe siga consistente até a final e levante a taça.

Em temporadas anteriores, as bauruenses também lideraram a primeira fase, mas acabaram surpreendidas por Barueri ainda nas semifinais e perderam o clássico contra Osasco na decisão. A grande esperança, em 2022, é que não haja "vacilo" e que a regularidade mostrada até aqui seja premiada com o grito de "é campeão!"

O time mais chato do mundo

Aproveitando a Data FIFA para acompanhar alguns jogos de seleções que estarão no Catar em menos dois meses. Sobretudo, assistindo a jogos da Liga das Nações e observando adversários do Brasil. Neste sábado, a Suíça derrotou, fora de casa, a Espanha, quebrando a invencibilidade do adversário. É certo que os espanhóis aproveitaram a partida para observações e testes, mas este time suíço é o mais "chato" do mundo.

Meio-campo de imposição, joga muitas vezes com 11 atrás da linha da bola, é reativo e finaliza com certa qualidade, sempre com efetividade e objetividade. A Espanha dominou as ações durante a partida toda e caiu por 2 a 1. Dois gols em jogadas de bola parada. Mas poderia ter sido mais. A Suíça tem tudo para ser aquele adversário indigesto para a Seleção Brasileira, que amarra o jogo, causa tensão. Haja paciência e cautela.

A Sérvia é outra história. Fazendo valer seu histórico, é um time mais técnico e que envolve. É uma equipe mais propositiva. Tem um ataque poderoso e perigoso. Joga com três zagueiros, mas a defesa é, muitas vezes, vulnerável. Fez 4 a 1 na Suécia. É um adversário de respeito e o da estreia na Copa do Catar. Certamente, entre o amistoso contra Gana, o qual no Brasil precisou de apenas 45 minutos para liquidar a fatura, e Tunísia, na terça (27), Tite e comissão técnica tiraram um tempinho para observar os adversários do Mundial.