Um cabo da Polícia Militar, de 48 anos, morador de Araçatuba, foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito de uma investigação que apura suspeita de assédio a criança, crime previsto no artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A diligência foi realizada na manhã desta terça-feira (23), no bairro Jardim Alvorada.
De acordo com o boletim de ocorrência, a ação foi coordenada pela delegada Isabele Zamai Galdeano, com apoio da Corregedoria da Polícia Militar, em cumprimento a ordem judicial expedida pela 2ª Vara Criminal do Foro de Birigui. O policial é lotado atualmente em serviço interno da corporação.
Durante o cumprimento do mandado, na residência, os agentes deram ciência ao investigado sobre a decisão judicial que determinava a entrega de equipamentos de informática, aparelhos celulares, mídias digitais e documentos relacionados à apuração. No local, foi apreendido um telefone celular Samsung, de cor preta, com capa verde.
O histórico do registro policial aponta ainda que, antes da diligência, policiais civis estiveram no endereço e fizeram contato com a esposa do investigado. Após ser informada sobre a ordem judicial, ela entregou um notebook da marca Acer, de cor preta, acompanhado de carregador, que também foi apreendido para análise.
Conforme o BO, os materiais recolhidos serão encaminhados para perícia, com o objetivo de identificar eventuais provas digitais relacionadas à investigação. O procedimento foi registrado no CPJ de Araçatuba – Plantão, onde o caso segue formalmente documentado, e posteriormente deverá ser remetido a outra unidade policial para continuidade das apurações.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar e também com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para solicitar posicionamento oficial sobre o caso. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
Por se tratar de investigação em andamento, o nome do policial não está sendo divulgado, em respeito ao princípio constitucional da presunção de inocência, até que haja decisão judicial definitiva.
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