O processo criminal nº 1500213-98.2021.8.26.0032, em trâmite na 1ª Vara Criminal de Araçatuba, ganhou novo fôlego com a mudança da defesa de Patrick Cesar da Silva Brito, condenado recentemente a 9 anos e 3 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de invasão de dispositivo eletrônico e extorsão contra o ex-prefeito Dilador Borges e sua esposa.
Documentos protocolados em 12 de setembro de 2025 no Tribunal de Justiça de São Paulo revelam que a advogada Karine Nakad Chuffi substabeleceu, sem reserva de poderes, toda a representação de Patrick a três novos advogados sediados no Rio de Janeiro. O substabelecimento, assinado um dia antes, transfere a defesa para Paulo Márcio Ennes Klein, Leonardo Tajaribe Jr. e Matheus Tulli Grigorio da Silva, todos com inscrição na OAB/RJ.
A nova equipe não é desconhecida do noticiário: Paulo Klein e Leonardo Tajaribe Jr. já atuaram em processos de alta repercussão, incluindo desdobramentos da Operação Lava Jato e a defesa de investigados no caso Fabrício Queiroz, ligado ao entorno da família Bolsonaro. O escritório, situado na rua do Carmo, 9, 11º andar, Centro do Rio, assume agora a condução integral da estratégia jurídica de Brito.
O protocolo de habilitação, registrado eletronicamente às 11h42 de 12 de setembro, solicita que todas as publicações do processo sejam direcionadas exclusivamente aos novos procuradores. A movimentação sinaliza uma tentativa de reforço na defesa diante da condenação robusta imposta pela Justiça paulista.
Com a troca, a expectativa é de que recursos e novas medidas judiciais sejam apresentados, enquanto Patrick Brito continua aguardando extradição ou asilo político na Servia.
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