CRIME ESCLARECIDO

Polícia Civil de Araçatuba identifica assassino de 'Tiquinha'

Por Guilherme Renan | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Vítima, conhecida como 'Tiquinha', foi encontrada com dezenas de ferimentos; autor prestou depoimento e foi liberado
Vítima, conhecida como 'Tiquinha', foi encontrada com dezenas de ferimentos; autor prestou depoimento e foi liberado

A Polícia Civil identificou o responsável pelo assassinato de José Renor da Silva, 44 anos, conhecido como “Tiquinha”, encontrado morto na noite de terça-feira, 2, em sua residência na rua Josefina Mungo, bairro Hilda Mandarino, em Araçatuba. O corpo apresentava cerca de 30 ferimentos cortantes e contusos.

Segundo informações da Delegacia de Homicídios, o suspeito tem 48 anos e declarou que morava de favor na casa da vítima. Ele relatou que cometeu o crime utilizando uma ripa, após uma discussão. Outras três pessoas que testemunharam a ação já foram identificadas. A apuração indica que o imóvel funcionava como ponto de encontro para usuários de drogas.

O homem prestou depoimento e foi liberado, pois não foi detido em flagrante. Ele deve responder por homicídio

Detalhes do homicídio

O corpo de José Renor da Silva foi localizado por agentes da Guarda Civil Municipal, acionados por um vizinho que estranhou a movimentação na residência. De acordo com o morador próximo, a vítima estava envolvida em conflitos frequentes com visitantes do imóvel, incluindo usuários de drogas, e já havia sofrido agressões anteriormente.

Ao chegarem, os GCMs chamaram pelo morador sem obter resposta. Com o portão aberto, a equipe entrou no local e encontrou manchas de sangue na cozinha. Seguindo o rastro, localizaram o corpo no quarto, deitado lateralmente sobre a cama, com um travesseiro ensanguentado cobrindo o rosto.
Próximo ao corpo, havia um capacete e uma “airfryer” quebrada, além de respingos de sangue nas paredes próximas à cabeça da vítima.

Perícia e indícios

Durante a perícia, foi encontrada uma receita médica emitida em nome da vítima na UBS Jorge Maluly Netto (Umuarama II), datada de 1º de setembro, sugerindo que o homicídio ocorreu entre segunda-feira, 1º, e terça-feira, 2. Vizinhos relataram não ter visto a vítima desde o final da semana anterior. A análise inicial apontou aproximadamente 30 ferimentos, principalmente no rosto e no peito.

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