JUSTIÇA

Júri aplica penas severas a irmãos por ataque brutal em Araçatuba

Por Guilherme Renan | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Guilherme Renan
Defesa tentou afastar as qualificadoras e alegou negativa de autoria, mas o júri rejeitou todos os argumentos por maioria
Defesa tentou afastar as qualificadoras e alegou negativa de autoria, mas o júri rejeitou todos os argumentos por maioria

O Tribunal do Júri de Araçatuba condenou, nesta quinta-feira (28), os irmãos Welisson de Moura da Silva e Igor de Moura da Silva pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio. O julgamento durou cerca de 11 horas e resultou em penas que, somadas, ultrapassam 50 anos de prisão em regime fechado para os dois réus.

A sessão foi presidida pelo juiz Carlos Gustavo de Souza Miranda, com atuação do promotor de Justiça Adelmo Pinho. Pela sentença, Welisson foi condenado a 33 anos de reclusão, enquanto Igor recebeu 27 anos e 4 meses.

O Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, dissimulação e meio cruel, além da tentativa de homicídio em concurso material. A defesa tentou sustentar negativa de autoria, absolvição e afastamento das qualificadoras, mas todos os pedidos foram rejeitados.

O crime ocorreu em março de 2024, no bairro Alvorada. As vítimas foram Victor Hugo da Silva Ribeiro, morto a facadas, e Diego Costa Silva, que sobreviveu ao ataque. Na decisão, o magistrado destacou que o homicídio foi cometido diante de duas crianças, de 4 e 5 anos, que presenciaram a brutalidade.

Sobre a tentativa de homicídio contra Diego, a sentença ressalta que ele precisou mudar de endereço e segue “vivendo amedrontado e escondido até hoje”.

O juiz também determinou a execução imediata das penas, afirmando que os réus não comprovaram ocupação lícita e representam risco concreto de evasão.

O Ministério Público informou que não pretende recorrer da decisão.

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