VALE-ALIMENTAÇÃO

Vale: troca de cartão por dinheiro deve ser concluída em janeiro

Por Julio Codazzi | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMT
Palácio do Bom Conselho, sede da Prefeitura de Taubaté
Palácio do Bom Conselho, sede da Prefeitura de Taubaté

A partir de janeiro de 2026, a Prefeitura de Taubaté pretende abolir o Cartão Cesta Básica de Alimentos e passar a pagar em dinheiro o vale-alimentação de todos os servidores.

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A medida encerrará uma divisão criada em julho no funcionalismo. Até junho, o vale-alimentação era pago apenas para os 2.256 funcionários com salário de até R$ 2.895,55, por meio do cartão, que recebia crédito de R$ 178,11 por mês. Em julho, para compensar a não concessão da revisão anual (que faria o reajuste dos salários pelo índice da inflação) e a alteração nos adicionais de insalubridade, periculosidade e risco de vida (que reduziu os vencimentos de 3.500 servidores), a Prefeitura decidiu estender o vale-alimentação para todos os 6.588 funcionários e ampliar o valor para R$ 502,50.

Desde então, quem já contava com o Cartão Cesta Básica de Alimentos, continuou a receber os R$ 178,11 dessa forma e passou a ganhar os R$ 324,39 adicionais junto ao salário. Para os novos contemplados, o valor integral do benefício (R$ 502,50) passou a ser depositado na conta bancária.

Como o cartão enfrenta resistência entre os servidores, já que é aceito em um número limitado de estabelecimentos do município, será abolido ao fim do contrato, que termina em dezembro. Atualmente, segundo a Prefeitura, "1.741 servidores recebem ainda o valor anterior via cartão e a diferença em conta".

Projeto.

Essa semana, o prefeito Sérgio Victor (Novo) enviou à Câmara o projeto que oficializa a mudança que foi feita no mês passado, via decreto, no vale-alimentação.

Segundo o projeto, a ampliação do vale-alimentação custará R$ 35,3 milhões por ano. De acordo com a Prefeitura, a revisão anual dos salários, que deixou de ser aplicada em 2025, custaria R$ 48 milhões por ano.

O projeto foi lido na sessão dessa terça-feira (12) e passará pelos órgãos técnicos e pelas comissões permanentes antes de ser votado em plenário. Como o prefeito solicitou regime de urgência, a proposta terá que ser votada em até 45 dias - caso isso não ocorra, a pauta da Câmara ficará travada.

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