Dez anos após perder o marido, Ryan Cosgrove, para um tumor cerebral, a atriz Laura Orrico vive um dos momentos mais marcantes e emocionantes de sua vida: está grávida aos 48 anos, utilizando o esperma congelado de seu amado. A história de amor, superação e perseverança tem inspirado pessoas no mundo todo, mostrando que sonhos podem se concretizar mesmo após anos de dor.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
Cosgrove foi diagnosticado com tumor cerebral em 2007. Antes de iniciar o tratamento, congelou seu esperma para que o casal pudesse realizar o sonho de ter filhos ao completar 30 anos. Eles tentaram engravidar em 2013, mas enfrentaram três abortos espontâneos, além de quatro inseminações intrauterinas (IIUs) e dois ciclos de fertilização in vitro (FIV).
O ator morreu em abril de 2015. Depois disso, Laura viveu outro relacionamento por cinco anos, no qual também tentou engravidar, mas sofreu mais um aborto. Com 48 anos e após outros dois relacionamentos, decidiu ser mãe solo utilizando o material genético do marido — algo para o qual ele já havia dado autorização.
“A razão pela qual decidi fazer isso sozinha foi porque, se não fizesse agora, seria tarde demais e eu me arrependeria pelo resto da vida. Nunca tive a intenção de fazer isso sozinha”, disse Laura em entrevista à People.
Após lidar com cistos no útero, recebeu liberação médica e iniciou o tratamento em 2024. A fertilização in vitro foi realizada em abril deste ano. A confirmação da gravidez veio por telefone, em um momento que ela descreve como indescritível:
“Meu estômago gelou. Queria que minha mãe fosse a primeira a saber”, contou, emocionada.
O procedimento de reprodução assistida post-mortem — no qual o material genético de uma pessoa falecida é utilizado com autorização prévia — é regulamentado em vários países, incluindo o Brasil.
Fale com o Folha da Região!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.