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Mulher é suspeita de incendiar casa após briga no bairro Estação

Por Laís Bachur | de Franca
| Tempo de leitura: 2 min
Laís Bachur/GCN
Momento em que corpos de bombeiros está controlando o incêndio
Momento em que corpos de bombeiros está controlando o incêndio

Um incêndio proposital destruiu uma residência na rua Diogo Feijó, no bairro Estação, em Franca, na manhã desta quarta-feira, 13. Apesar do susto e da intensa fumaça, ninguém ficou ferido.

Segundo relatos, o imóvel era ocupado por um casal em situação de rua havia cerca de seis meses. Eles não teriam nenhum problema de convivência, mas haviam convidado outra mulher, também sem moradia fixa, para dormir na garagem da casa. O convite foi feito há algumas semanas, mas desde então a convivência se tornou conflituosa.

Vizinhos afirmam que a recém-chegada “dava muito trabalho” e que o casal tentava, sem sucesso, controlar seu comportamento. Ela gritava durante a madrugada, discutia com moradores da rua e causava confusão.

Um vizinho, que preferiu não se identificar, contou que nesta madrugada ouviu brigas e frases estranhas vindas do local. “Ela gritava que o Lúcifer ia trazer o remédio dela. O casal que morava aí antes era tranquilo, mas depois que essa mulher chegou, começaram os problemas.”

Na manhã desta quarta, o casal saiu para tomar café e deixou a mulher no imóvel. No caminho de volta, encontraram-na carregando bolsas, sacolas e um cobertor. Logo depois, viram fumaça no quarteirão. Ao se aproximarem, perceberam a casa onde viviam estava em chamas.

O homem relatou que a suspeita teria ateado fogo em colchões e cobertores. “Agora não temos para onde ir. E nem ela.”

Desesperado, ele correu rua abaixo gritando. “Não acredito, não acredito que ela fez isso!”
Após o incêndio, a mulher deixou o local e não foi mais vista.

Imóvel abandonado, disputa de versões

O casal afirma que os proprietários haviam permitido a estadia temporária até que encontrassem outra solução, já que a casa estava abandonada há cerca de 10 anos e fazia parte de uma herança.
Entretanto, vizinhos e até uma funcionária da família dizem que houve invasão.

“Os portões e janelas são soldados. Eles arrombaram. Agora, o prejuízo vai ficar para os donos, que não têm nada a ver com a briga.”

O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu conter o incêndio antes que as chamas se alastrassem para imóveis vizinhos. O caso será investigado pela Polícia Civil para apurar a autoria e as circunstâncias do crime.

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