MÁ-FÉ

Aluna perde bolsa por ostentar luxo enquanto se dizia baixa renda

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/OAB-GO
Aluna alegava viver com o avô e sustentar-se com apenas três salários mínimos, mas ostentava viagens internacionais nas redes sociais.
Aluna alegava viver com o avô e sustentar-se com apenas três salários mínimos, mas ostentava viagens internacionais nas redes sociais.

Uma estudante de medicina teve a bolsa de estudos suspensa após a Justiça de Goiás concluir que seu padrão de vida não condizia com a renda declarada para participar do programa da Prefeitura de Anápolis. Ela alegava viver com o avô e sustentar-se com apenas três salários mínimos, mas ostentava viagens internacionais nas redes sociais.

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Segundo apuração do G1, a Justiça inicialmente autorizou a rematrícula da jovem numa universidade particular, mesmo com a dívida de R$ 47 mil acumulada desde fevereiro. No entanto, após uma portaria municipal instaurar auditoria para apurar possíveis fraudes no programa, a decisão foi revogada.

Além das postagens de luxo, documentos apontam que a mãe da jovem é advogada, com renda mensal de R$ 8,4 mil, sócia de uma empresa e servidora pública com salário adicional de R$ 4,4 mil. O pai é sócio de uma imobiliária com capital de R$ 100 mil.

A Justiça determinou que a estudante comprove os requisitos exigidos para a bolsa, sob pena de ser acusada de litigância de má-fé.

A promotoria afirmou que vai instaurar um procedimento administrativo para apurar se houve fraude na inscrição da estudante.

Já a Prefeitura de Anápolis reforçou que todos os benefícios do programa “Graduação” estão sendo reavaliados por uma comissão especial e que o município está comprometido com o uso legal e justo dos recursos públicos.

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