A brasileira Juliana Marins, que caiu enquanto fazia uma trilha próximo a vulcão na Indonésia, acabou falecendo depois de ficar 4 dias à espera de um resgate. A família de Juliana desmentiu informações divulgadas pela Embaixada do Brasil de que ela tenha recebido água e comida. E ainda relatam que não teve nenhuma ajuda nas primeiras 40 horas após o acidente e que a empresa de turismo responsável pela viagem estava fornecendo informações falsas sobre a grave situação.
E segundo relatos da imprensa local e também confirmada por familiares, Juliana foi deixada pra trás pelo guia da expedição após manifestar cansaço. O guia (no Jornal O Globo) negou o abandono da brasileira antes do acidente e diz ter sugerido que ela descansasse enquanto ele seguiria um pouco adiante. No entanto, este guia, de nome de Ali Musthofa, nunca mais voltou !
E, pior, o Parque ficou aberto permitindo a circulação de turistas na mesma trilha onde Juliana aguardava o resgate. Diante dos fatos, o que se espera da Embaixada e do governo brasileiro é exigir a imediata apuração destes apontamentos e não apenas Nota de Condolência e Pesar para os familiares. Entendemos que pode ter ocorrido os crimes de omissão seguido de homicídio culposo.
PS - Depois que a gente pega o dom psicológico de fazer análise facial não verbal (trata-se de analisar as pessoas pelo semblante e não pelo que elas falam), em todos os campos da vida dificilmente alguém vai te enganar. Mesmo porque a língua de muitos seres humanos costuma ser bastante mentirosa.
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