Pastor dizia usar a "palavra de Deus" para abusar sexualmente de fiéis, de acordo com a polícia.
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Sete mulheres procuraram a polícia para denunciar abusos sexuais supostamente praticados por um pastor evangélico, de 51 anos, em Minas Gerais.
“Ele nos ensinou que deveríamos amar e respeitar nossa liderança no ministério. Então, me levava para a parte superior da igreja, com a desculpa de querer saber como era minha experiência com Deus e abusar de mim. Eu era uma criança, tinha 16 anos. Graças a Deus, depois de um tempo, ele não conseguia mais ter ereção, e aí as conjunções pararam”, declarou uma das vítimas.
Os abusos aconteceriam há pelo menos 20 anos. O religioso foi indiciado, mas o pedido de prisão preventiva foi negado pelo Poder Judiciário. O caso foi revelado nesta terça-feira (20).
Segundo a delegada Larissa Mascotte, o pastor se aproveitava de sua influência sobre as vítimas.
“Ele usava desse poder de liderança para persuadir e abusar das vítimas fazia citações religiosas. As que negavam ou, após o abuso, indicavam que fariam uma queixa contra ele, ele iniciava as ameaças”, disse a delegada.
O pastor foi indiciado seis vezes por estupro, cinco vezes por violação sexual, além de duas vezes por importunação sexual.
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