BRAVURA E INSTINTO

Filha de 10 anos se jogou na frente da mãe quando sargento atirou

Por | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Redes sociais/CNN
 A criança foi baleada e socorrida viva à Santa Casa da cidade. A mãe, Amanda Fernandes Carvalho, morreu no local do crime.
A criança foi baleada e socorrida viva à Santa Casa da cidade. A mãe, Amanda Fernandes Carvalho, morreu no local do crime.

A filha de dez anos do sargento da PM Samir Carvalho se jogou na frente da mãe no momento em que o pai, sargento da Polícia Militar, começou a atirar. O caso aconteceu na quarta-feira (7), em Santos, litoral paulista. A criança foi baleada e socorrida viva à Santa Casa da cidade. A mãe, Amanda Fernandes Carvalho, morreu na clínica dermatológica, local do crime.

Relembre o caso: Sargento da PM mata esposa e atira na filha de 10 anos

O gesto instintivo da criança foi confirmado por relatos obtidos pela Polícia Civil e informados ao portal G1.

Antes de ser assassinada a tiros e facadas pelo marido dentro da clínica médica, Amanda tentou pedir socorro. Ela entrou na sala do médico com a filha e contou que era ameaçada pelo companheiro, o sargento Samir Carvalho, que estava armado, era policial e queria matá-la porque pediu a separação.

o médico trancou a porta, bloqueou a entrada com cadeiras e se escondeu com as duas dentro do consultório. Amanda avisou que uma amiga já havia chamado a polícia. Pouco depois, alguém bateu na porta. A secretária da clínica disse que a PM havia chegado, e uma voz masculina do lado de fora reforçou: “Pode abrir, é a polícia, está tudo sob controle.”

Ainda conforme apuração do G1, ao abrir parcialmente a porta, o médico viu Samir fardado no corredor, em seguida, ouviu a sequência de tiros. A menina tomou dois deles ao tentar proteger a mãe.

Depois dos disparos, o policial ainda pegou uma faca e desferiu ao menos dez golpes em Amanda. O médico se escondeu debaixo da mesa e só saiu quando Samir foi contido. Ao sair, encontrou Amanda morta, com um punhal cravado no pescoço, e ajudou a socorrer a filha.

A Polícia Civil investiga se houve falha na atuação dos policiais militares que já estavam na clínica no momento do feminicídio. Samir está preso no Presídio Militar Romão Gomes. A menina foi internada e se recupera.

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