A coisa está feia... Do jeito que vai, logo me transformarei num crítico esportivo especializado em futebol. Vocês, atentos leitores, perceberam que, nas últimas crônicas que publiquei neste espaço, me dediquei a, de início, elogiar o bom desempenho da AEA na Bezinha, em cujo torneio vinha vencendo jogo após jogo até acumular pontos o bastante para terminar a fase de classificação em primeiro lugar. Logrou obter vantagem de pelear por dois empates contra o Colorado de Caieiras, diante do qual caiu(aaaargh)  por 1x2 e 0x3, conseguindo a façanha  de se desclassificar para as finais da A4B do Paulistinha de Futebol.Na somatória dos dois jogos, levou um vexante “chocolate” de 5X1...  Chamei tal síndrome de “apagão”.

Depois foi a vez da Selecinha Masculina de Futebol, que ganhou sem merecer do bravo Equador pelo placar mínimo, e, em seguida, amargou espetacular derrota para o bom time do Paraguai pelo mesmo escore. Um estrondoso fracasso, que chamei de apagão 2.

Cansado de sofrer na torcida infeliz, dirigi minhas atenções para a promissora Seleção Feminina que vinha fazendo ótimacampanha na Copa do Mundo de Futebol Sub-20, ora em curso na Colômbia. Após vencer três boas partidas na fase de grupos, batendo as equipes do Canadá, Fiji e França, com o total de 14 gols anotados a favor e nenhum contra, o time derrotou com certa dificuldade a forte seleção de Camarões nas oitavas de final.

Com esse resultado a Seleção Nacional se classificou como franca favorita nas quartas para enfrentar a novata Coréia do Norte, inexperiente time de futebol do país daquele ditador com cara de criança, cujo esporte predileto é brincar de lançar foguetes contra países capitalistas. E, do nada, a simpática seleção das jovens meninas do Brasil tomou de 1x0 das norte-coreanas e foi sumaria e inesperadamente alijada do Campeonato Mundial de Futebol Feminino Sub-20, num novo e inusitado apagão. Ééé, assim não dá!

Jeremias Alves Pereira Filho