CRÔNICA

Crônica: AEA na Bezinha


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Crônica de Jeremias Alves Pereira Filho aborda a temporada da Associação Esportiva Araçatuba (AEA)
Crônica de Jeremias Alves Pereira Filho aborda a temporada da Associação Esportiva Araçatuba (AEA)

Para o distraído leitor avesso(ôpa!) a futebol, AEA é a abreviatura de Associação Esportiva Araçatuba. Valente time canarinho araçatubense que andou meio que abandonado à própria sorte(?) até despencar nas categorias do Paulistinha, carinhoso nome pelo qual é conhecido o Campeonato Paulista de Futebol, uma das mais antigas e tradicionais competições do ramo, que agrega centenas de clubes de quase todas as cidades do Estado de São Paulo, filadas à FPF - Federação Paulista de Futebol. A AEA já esteve em séries mais importantes desse torneio e não que as demais não sejam...

É o seguinte: os melhores times pelejam na Série A e, a partir desta, aqueles que não a integram e/ou que foram "rebaixados", lutam entre sí para os dois melhores retornarem e os dois piores caírem para outra série inferior e daí por diante. Para esse ano de 2024 a FPF estipulou, além da Série A, as designada por A1, A2 e A3, tendo criado uma nova, gentilmente chamada de “Bezinha” para identificar aquela que seria a A4, última categoria antes do Inferno, digo, a Segundona, na qual se acham os times em piores condições técnicas. Não é lá um mar de rosas, mas a AEA na Bezinha até que está, por enquanto, de bom tamanho.

Vem desenvolvendo ótima campanha. Passou invicta a primeira fase, concluída na ponta superior da tabela, já matematicamente classificada na segunda fase, com menor número de competidores. A AEA continua o bom desempenho em primeiro no seu grupo. Desses, sobrarão 8 que formarão pares para asquartas-de-final, depois para as semi-finais e, uuuufa, a grande final. Sempre em jogos de “ida e volta”.

Só de relatar essa maratona me cansei... Fico imaginando como ficam o presidente da AEA, Rodrigo Francisco da Silva, e o Técnico “Vaguinho” Santos, nato de Bauru, que entrou em campo em substituição ao Guido Beltrão, que lhe entregou o time invicto. Irão comer, com os bravos jogadores, o “pão que o Diabo amassou”, mas estão com fome de bola, o que ajuda bastante. Como nossa Selecinha Brasileira, exatamente por falta de fome,ficou fora da Copa América, vencida galhardamente(aaargh) pela Argentina diante de uma heroica Colômbia, e também já encerrada a Eurocopa, com o espetacular jogo vencido pela Espanha contra a não menos primorosa equipe da Inglaterra, sobrou para nós torcer pela AEA na Bezinha. Mas não basta, é preciso apoiar presencialmente seus jogos no Adhemarzão ou fora e ajudar no patrocínio. Sem isso, não existe time vencedor...

Jeremias Alves Pereira FilhoSócio de Jeremias Alves Pereira Filho Advogados Associados; Especialista em Direito Empresarial e Professor Emérito da UPM-Universidade Presbiteriana Mackenzie.  Araçatubense nato.  

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