Nesta semana, o Coronel Paulo Motooka assumirá, oficialmente, a presidência do partido Republicanos em Araçatuba. Sua chegada marca um novo capítulo para a legenda na cidade, com um discurso focado na reestruturação e renovação.

A decisão de destituir a executiva local foi tomada em meio a um cenário de mudanças e desafios. O Republicanos, que tinha planos de lançar a vice-prefeita Edna Flor para a sucessão de Dilador Borges, viu-se em meio a controvérsias após a divulgação de áudios internos que atacavam a própria candidata.

Diante desses acontecimentos, Edna Flor solicitou desfiliação do partido. No entanto, o Coronel Motooka não descarta a possibilidade de iniciar conversas com ela e com outras legendas. Sua abordagem é de buscar unidade e construir pontes para fortalecer o partido em Araçatuba.

Este momento de transição é crucial para o Republicanos, e a liderança de Motooka traz consigo a promessa de um novo começo, com foco na ética, transparência e compromisso com a comunidade.

Corrida
Esta vai ser uma semana agitada nos partidos políticos. Isso porque quem pretende concorrer a uma vaga para vereador ou prefeito nas eleições de outubro precisa estar filiado a um partido político até este sábado, ou seja, seis meses antes do dia da votação, marcada para 6 de outubro, em primeiro turno. A coluna Periscópio apurou que grande parte dos partidos locais sequer têm número de candidatos mínimo previsto por lei. Já na semana passada, era grande a correria nos bastidores políticos da cidade.

Entrave
Os partidos precisam ter, em seus quadros, 11 candidatos homens e cinco mulheres (ou vice-versa). A questão é que apesar de as mulheres representarem 54% do eleitorado de Araçatuba, quase nenhum partido conseguiu arregimentar candidatas. E a lei eleitoral é clara: se a chapa não for completa, ninguém é registrado. E está aí o desespero dos presidentes dos partidos. E não adianta registrar candidatas para fazer número, pois a Justiça Eleitoral tem detectado e punido fraudes.