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OPINIÃO
Devolução de duodécimo não esconde gastança
É fato consumado ainda mais que se os salários de vereadores e assessores não estivessem num nível tão acima do que ganha um trabalhador comum, sobraria mais.
24/12/2023 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação
Divulgação/Câmara de Araçatuba
Até o final do ano, as Câmaras Municipais da região deverão divulgar os valores devolvidos aos cofres públicos referentes à sobra do duodécimo - fatia do orçamento repassada ao Legislativo. Para os presidentes e presidentas das CasasLegislativas, essa obrigatoriedade representa um momento de se falar em austeridade e responsabilidade com o dinheiro público.
Quase oficialmente, é sempre mostrado que a quantia a ser devolvida supera a devolutiva do ano anterior.
Mas é preciso compreender o porquê isso ocorre e refletir que a devolução poderia ser maior, às vezes bem maior.
Natural
Antes de mais nada, se, a cada ano, o orçamento municipal aumenta, a tendência natural é que a devolução seja maior, a menos que que o Legislativo faça alguma obra, por exemplo. Então, já há de se esperar que montantes a retornarem ao erário sejam maiores.
Cortes
É fato consumado ainda mais que se os salários de vereadores e assessores não estivessem num nível tão acima do que ganha um trabalhador comum, sobraria mais. Mas, como tem mostrado a realidade recente, isso tem passado longe da ordem do dia nas Câmaras da região.
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