SAÚDE

Birigui zera casos de transmissão de HIV de mãe para bebê na gestação ou parto

Por Ana Carolina Gonçalves | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Assessoria de Imprensa
Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde que esteve na Santa Casa de Birigui junto com a equipe do hospital da cidade
Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde que esteve na Santa Casa de Birigui junto com a equipe do hospital da cidade

A Santa Casa de Birigui recebeu, nesta quarta-feira, 6, a Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde para o encerramento do processo de certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, ao qual o município pleiteia. Os técnicos conheceram a maternidade do hospital.

O HIV é o vírus causador da Aids, e na transmissão vertical é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto, quando a mulher não é diagnosticada ou tratada adequadamente. A infecção também pode ser transmitida durante a amamentação.

Os técnicos foram recebidos no hospital pelo interventor Alex Brasileiro, a diretora administrativa e financeira, Eunice Masson, a diretora assistencial, Bruna Perassoli Teixeira, secretária de saúde, Cássia Rita Santana Celestino, e infectologista Dr. Igor Barcellos Precinoti.

Desde o dia 4, a equipe visitou o SAE (Serviço de Atendimento Especializado), o Centro Pop, um laboratório e a UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro João Crevelaro para compreender como funciona a rede, desde o diagnóstico de uma mãe com HIV, e acompanhamento para que a doença não seja transmitida para o bebê.

Atendimentos
Conforme a coordenadora do Programa Municipal IST/Aids e Hepatites Virais, Layane Nayara Requenha de Souza, Birigui oferta assistência para prevenção, diagnóstico e tratamento de ISTs/HIV no Serviço de Atendimento Especializado e, também, a partir de ações desenvolvidas na Atenção Básica.

O município alcançou o principal indicador para a certificação por não ter casos de crianças infectadas pelo HIV em 2020. Naquele ano, foram registradas três gestantes com o vírus. Em 2021 não houve gestantes diagnosticadas e, em 2022, manteve zerado os casos de transmissão de mãe para bebê.

A certificação depende da avaliação de dados epidemiológicos e assistenciais e de direitos humanos, e reflete a qualidade da assistência no pré-natal, parto, puerpério e seguimento da criança, bem como reconhece o trabalho realizado pela rede pública de saúde na eliminação da transmissão vertical do HIV.

Certificação
A Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV é uma estratégia do Ministério da Saúde para fortalecer a gestão e a rede de atenção do SUS (Sistema Único de Saúde). O objetivo é aprimorar as ações de prevenção, de diagnóstico, de assistência e de tratamento das gestantes e das crianças.

Além disso, busca garantir a qualificação da vigilância epidemiológica e dos sistemas de informação, monitoramento e avaliação contínua das políticas públicas voltadas à eliminação da transmissão vertical e do HIV no Brasil. O processo de certificação será finalizado e divulgado em dezembro.

São elegíveis à certificação municípios com mais de 100 mil habitantes e que atendam a critérios estabelecidos no Guia de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis, em consonância com a Organização Pan-Americana da Saúde e OMS (Organização Mundial da Saúde).

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