
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, participa neste sábado (12) de agendas nas duas principais cidades da região. A passagem de Padilha por Araçatuba e Birigui tera início no período da manhã.
Após atendimento aos jornalistas, Padilha estará presente ao encontro entre prefeitos, prefeitas e representantes do CBH-BT (Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê), da AMA (Associação dos Municípios da Araraquarense) e da Associação Brasileira de Municípios (ABM).
Na reunião, de acordo com informações da agenda do petista, ele vai tratar das demandas das cidades e discutirá com os presentes futuros investimentos para a região. A atividade acontecerá na Prefeitura de Araçatuba.
No início da tarde, após o almoço, o ministro do Governo Lula se desloca para Birigui, onde visitará as instalações do IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo). Em seguida, Padilha retorna para a Araçatuba para agenda com a direção da Santa Casa do município. Mais informações pelos telefones (18) 99725-3386 e (11) 95440-7313.
TRAJETÓRIA POLÍTICA
Alexandre Rocha Santos Padilha, 51 anos, além de político é médico e nas últimas eleições conseguiu uma cadeira por São Paulo na Câmara Federal. Mas não a ocupou porque foi chamado pelo presidente Lula para ser ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.
Ele ocupou a mesma pasta no final do segundo Governo Lula, de setembro de 2009 a dezembro de 2010, além de ter sido ministro da Saúde no Governo Dilma Rousseff.
Formado em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi coordenador geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina, em 1990, e coordenador do Diretório Central de Estudantes da Unicamp e membro do Diretório Estadual do PT de São Paulo entre 1991 e 1993.
Ainda foi membro da coordenação nacional das campanhas à presidência de Lula em 1989 e em 1994. Entre 2000 e 2004, foi coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, programa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Por este motivo, teve Santarém como seu domicílio eleitoral até junho de 2013.
Em 2004, durante o primeiro mandato do Governo Lula, assumiu o cargo de diretor de Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).[3] No ano seguinte, foi conduzido para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, onde permaneceu até 2010, primeiro como assessor e depois como ministro.[3] Assumiu a pasta no fim de setembro de 2009, após José Múcio Monteiro ser indicado pelo então presidente Lula à vaga aberta no Tribunal de Contas da União (TCU).
Nas eleições de 2014, foi candidato a governador do estado de São Paulo, tendo sido derrotado e chegando em terceiro lugar.[4] Foi secretário municipal da saúde de São Paulo de 2015 a 2017 na gestão de Fernando Haddad.[5] Em 2018, concorreu nas eleições ao cargo de deputado federal e foi eleito para a legislatura de 2019-2022 com 87.576 votos. [6]
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