SEGURANÇA

Coronel Adriana Belluzzo assume o posto de comandante da Polícia Militar de Araçatuba

A oficial se emocionou durante a cerimônia de sua posse como chefe do CPI-10, nesta quinta-feira, ao lembrar de seus 30 anos na corporação e da época em que foi escoteira mirim

Por Lauro Sampaio | 25/05/2023 | Tempo de leitura: 3 min

Divulgação/ Prefeitura Araçatuba

A coronel Adriana Roledo Belluzzo assume o posto de chefe da PM de Araçatuba; CPI-10 também abrange municípios da região de Andradina
A coronel Adriana Roledo Belluzzo assume o posto de chefe da PM de Araçatuba; CPI-10 também abrange municípios da região de Andradina

A coronel da Polícia Militar Adriana Roledo Belluzzo, de 47 anos, assumiu oficialmente na manhã desta quinta-feira (24) a chefia do CPI-10 (Comando de Policiamento do Interior-10), responsável por organizar a atuação da corporação em Araçatuba e que também abrange a região de Andradina.

Até então, a oficial comandava o 2º Batalhão de Polícia Militar do Interior na cidade. A policial, de 47 anos, tem 30 anos de atividades na PM e, desde 2004, é oficial da corporação.

Ela assume o cargo em substituição ao coronel Rodrigo Quintino, designado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública para atuar na 12ª Companhia da PM, em Mogi das Cruzes. Quintino ficou por pouco tempo em Araçatuba — assumira a função de comando em agosto de 2022.

Além de políticos, familiares de Adriana Belluzzo e autoridades do Poder Judiciário, prestigiou a posse da coronel o comandante geral da PM do Estado de São Paulo, Cássio Araújo de Freitas.

O cerimonial contou com a participação de todo o efetivo da PM e da Banda Regimental de Música do CPI-10, que emocionou a coronel e arrancou lágrimas dela. Depois, ele recebeu um vaso de flores ao lado do marido, também oficial, e das duas filhas menores de idade.

Em seu discurso de posse, após a cerimônia tradicional da troca de espada entre os coronéis, Adriana disse que chega ao mais elevado posto da PM com alegria e que sentiu muito orgulho ao ver a sede da corporação lotada por seus colegas de farda, amigos, autoridades e imprensa.

Adriana Belluzzo defendeu o "trabalho incessante" da corporação em favor da população e o constante diálogo com os demais poderes para garantir a segurança pública no momento em que assumiu o posto oficialmente — a nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 16.

A nova comandante do CPI-10 também chorou ao receber homenagens de escoteiros mirins — antes de ingressar na PM, ela foi escoteira. No pronunciamento, ela fez questão de lembrar os nomes de chefes de escotismo com os quais conviveu.

No final, disse que a defesa da hierarquia e da disciplina da corporação, além da redução dos índices de criminalidade em Araçatuba e região, serão os nortes de seu trabalho. "A missão nossa é a de combater o crime, de proteger as pessoas, essa é a tônica de toda a corporação”, declarou.

HISTÓRICO

A coronel Adriana é filha de policial militar, esposa e mãe de duas filhas. A oficial ingressou na Instituição em 5 de janeiro de 1993, na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em São Paulo. Foi declarada aspirante a oficial em 20 de dezembro de 1996 e classificada no 4º Batalhão de Trânsito, em São Paulo, onde permaneceu até 29 de setembro de 1998.

No dia 30 do mesmo mês e ano, foi transferida para o 2º Batalhão de Polícia Militar do Interior (2º BPM/I), em Araçatuba. Em 1º de abril de 2013, já no posto de capitão, foi movimentada para o CPI-10), o comando regional da Polícia Militar na área de Araçatuba.

Após sua promoção ao posto de major, continuou classificada no CPI-10, permanecendo até 24 de maio de 2021, quando foi promovida a tenente-coronel e designada para comandar o 2º BPM/I, que corresponde a 31 dos 43 municípios da circunscrição do CPI-1.

“A profissão (de policial militar) sempre foi motivo de muita admiração na minha família. Tenho vários tios, primos que são policiais militares, bombeiros, sempre gostei dessa área. Mas confesso que até o colegial eu ainda pensava em fazer medicina", revelou.

"Quando eu estava no terceiro ano (ensino médio), meu pai falou ‘eu sei que você está à beira dos vestibulares, você poderia prestar a Academia do Barro Branco, que é um vestibular também, até como treineira’", emendou..

"Então, fiz a meu esposo, o tenente-coronel Beluzzo, que na época era namorado, a proposta para a gente prestar esse vestibular. Eu queria medicina e ele queria odontologia, mas decidimos prestar. E a gente foi passando por todas as fases, no exame físico, psicológico, e no fim acabamos aprovados", contou.

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