HOMICÍDIO

Mulher é presa acusada de participar do assassinato do irmão a tiros em Avanhadava

Tadeu de Oliveira, 48 anos, foi morto no domingo à noite por um homem que foi a seu sítio em companhia da irmã dele; mulher apresentou versão fantasiosa e foi autuada em flagrante

Por Lauro Sampaio | 15/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Imagem Ilustrativa

Um revólver calibre 38 encontrado posteriormente no veículo utilizado pela dupla autora do crime pode ter sido a arma usada para o assassinato
Um revólver calibre 38 encontrado posteriormente no veículo utilizado pela dupla autora do crime pode ter sido a arma usada para o assassinato

Uma mulher de 48 anos foi presa na noite de domingo (14) pela Polícia Civil de Avanhadava sob a acusação de participar da morte do próprio irmão, de 48 anos, executado com vários tiros. A ocorrência foi registrada em um sítio a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade, no bairro conhecido como Estrada do Borá.

Segundo a Polícia Civil, a suspeita, que foi recolhida à cadeia local e não teve o nome divulgado, foi até a casa do irmão no sítio, por volta das 21h, acompanhada por um rapaz desconhecido. O morador, Tadeu Augusto de Oliveira, escutou barulho e saiu de dentro da casa portando um revólver calibre 38.

Ao ver que se tratava da irmã, ele guardou a arma na sala e foi até o carro conversar. Ainda segundo a polícia, a mulher alegou que estava com sede e que seu carro estava apresentando problemas mecânicos. Ao virar de costas para ir buscar água para a irmã, Tadeu foi alvejado com vários disparos de revólver calibre 38 pelas costas, efetuados pelo acompanhante da irmã dele.

A vítima caiu morta no local e a acusada e o comparsa fugiram apressadamente no veículo. Porém, a cunhada da acusada presenciou toda a ação e telefonou para a Polícia Militar. Antes do telefonema, ela pegou a arma do marido e disparou tiros contra a dupla, mas não os atingiu.

A Polícia Civil conseguiu prender a mulher mais tarde, no centro de Avanhadava, onde ela estava a pé. A acusada apresentou sua versão sobre os fatos. De acordo com a versão, ela foi sequestrada por um homem que queria praticar um roubo no sítio onde reside seu irmão e que, por isso, foi obrigada a fazer a "tocaia" para ele ser executado.

Independentemente da história que contou e que não convenceu a polícia, a acusada foi presa em flagrante delito por crime de homicídio qualificado. O homem autor dos disparos, até agora, não foi localizado, mas sua identidade já é de conhecimento da polícia. O carro utilizado para o crime foi posteriormente localizado e em seu interior havia um revólver calibre 38 e três aparelhos de telefone celular.

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