PEDIATRIA

Após crise na Maternidade, Estado garante abertura de dez leitos pediátricos em Sumaré

Em reunião com o prefeito Dário Saadi, o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, garantiu que apresentará, nos próximos dias, o cronograma para abertura dos leitos.

Por Higor Goulart | 22/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi Campinas

Divulgação/PMC

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, ao lado do secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, ao lado do secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva

O prefeito Dário Saadi (Republicanos), junto do secretário de Saúde, Lair Zambon, se reuniu com o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, nesta quarta-feira, 22, em São Paulo. No encontro, os representantes de Prefeitura e governo estadual discutiram sobre os leitos pediátricos em Campinas.

Tanto o prefeito como o secretário municipal reforçaram a necessidade de ampliação de leitos de pediatria e neonatologia na RMC (Região Metropolitana de Campinas). De acordo com eles, o município alcançou recorde de solicitações de internação, entre fevereiro e março. A média foi de 27 pacientes por dia, sendo bem acima da média histórica, que fica entre nove e dez pedidos.

Em contrapartida, o secretário Eleuseu Paiva garantiu a instalação de dez leitos de enfermaria pediátrica no Hospital Estadual de Sumaré. Disse, também, que iniciará conversas para abertura de oito leitos UTI de neonatologia no Hospital Celso Pierro, da PUC Campinas.

Sobre a situação do Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), Paiva disse que conversará com a Unicamp para agilizar a reabertura do setor de neonatologia da unidade, que está em reforma desde o segundo semestre de 2021.

O cronograma de abertura dos leitos em Sumaré, bem como os resultados das conversas com PUC e Unicamp serão apresentados pela Saúde estadual nos próximos dias.

“Neste momento, trabalhamos com o maior número de leitos infantis no SUS municipal. São 36 leitos de UTI, 80 de enfermaria e 30 de neonatologia. Campinas é um polo de saúde, recebe casos de outros municípios e precisamos garantir ampliação do acesso também na região”, disse o prefeito Dário Saadi.

Crise
Em fevereiro, a Maternidade de Campinas enfrentou uma crise, por conta da falta de profissionais e um surto de diarréia. Na ocasião, 15 leitos pediátricos foram interditados e três bebês morreram.

Com a falta de leitos, gestantes com risco de parto prematuro foram transferidas ao Hospital da PUC e ao CAISM (Hospital da Mulher da Unicamp).

No caso das mortes, o secretário Lair Zambon negou que tenham relação com a falta de leitos, em sessão na Câmara Municipal de Campinas. “Nenhuma criança morreu por falta de leitos”, garantiu.

No início de março, a Secretaria de Saúde liberou a reabertura de dez leitos que estavam interditados na Maternidade.

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